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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1208 KHQQ (mamrê0<br />

1208 (m am rê0 M a n re. L XX, “Mambrê”<br />

Este nome próprio aparece pela primeira vez em Gênesis 13.18 como o local onde<br />

Abraão se estabeleceu depois de separar-se de Ló. Gênesis 14.13, 24, deixam claro que a<br />

essa época a área não era uma cidade, mas propriedade particular de um amorreu de<br />

nome Manre. Ele e seus dois irmãos, Escol e Aner, haviam feito aliança com Abraão<br />

contra a confederação que havia capturado Ló. Parece que o relacionamento foi de<br />

benefício mútuo — o uso da terra em troca de apoio militar (Gn 14.13).<br />

Geralmente o local é identificado com Râm at el-K halil (Halul), cerca de três<br />

quilômetros ao norte de Hebrom, logo a leste da estrada principal, embora a localização<br />

tradicional da caverna de Macpela, “fronteira a Manre”, que se tornou o túmulo patriarcal<br />

(Gn 23.19-20; 25.9; 35.27; 49.30; 50.13), fique na própria cidade de Hebrom.<br />

Manre foi o local onde Abraão recebeu a promessa do nascimento de Isaque (Gn 18.1-<br />

15) e o anúncio da destruição de Sodoma e Gomorra (c f Hb 13.2). Não foi, contudo, esse I<br />

evento que tornou aquele um local sagrado. Abraão já havia construído um altar a<br />

Yahweh naquele local onde vivia acampado (Gn 13.18).<br />

B ib lio g r a fia : — MADER, E. M am bre (Haram R âm at el-H alil). 2 vol. 1957. — VAUX,<br />

Roland de. Supplement au dictionnaire de la Bible. 1957. colunas 753-8, figuras 542-3. —<br />

MASTERMAN, E. W. G. Mamre. In: ISBE. v. 3, pp. 1973-4.<br />

G.L.C.<br />

TÍ~lOG (m am rôr). Veja o n? 1 248k.<br />

nrJ3Ç (m im shah). Veja o n? 1 255d.<br />

(m im shàl). Veja o n? 1 259b.<br />

píJÍCC (m im shãq). Veja o n? 1 261b.<br />

(m am taqqlm ). Veja o n! 1 268d.<br />

1209 ]Q (m ãn) /, m a n á<br />

O maná foi o alimento básico dos israelitas durante sua peregrinação pelo deserto.<br />

O maná veio junto à miraculosa provisão de água e codornizes. Em português a forma<br />

“maná” deriva da LXX. Em Êxodo 16.14 a LXX traz “man”, mas nas demais passagens<br />

“maná”.<br />

Embora o maná tenha tido um papel crucial na vida dos israelitas, a palavra aparece<br />

apenas 14 vezes no AT, e, com apenas quatro exceções, todas elas ocorrendo em Êxodo 16,<br />

Números 11 e Deuteronômio 8. O maná é chamado de “pão” de Deus (lehem , Êx 16.15),<br />

“cereal” do céu (degan, Sl 78.24) e “pão dos anjos” (lehem ’ábbirim , Sl 78.25). A tradução<br />

“pão dos anjos”, ainda que pitoresca, padece de uma falta de precisão. É preferível a<br />

tradução “pão dos poderosos” (IBB). Não existe nenhum outro caso em que se use a<br />

palavra “anjo” para traduzir 'abbirim . “Poderosos” ou “fortes” é mais comum e encaixa-se<br />

melhor na estrutura paralela do salmo. Possivelmente poderia ser “pão de Deus”, caso em<br />

que a palavra 'ãbir (q.v.) estaria sendo empregada para referir-se a Deus (c f Jo 6.33).<br />

Os israelitas comeram maná a partir de meados do segundo mês depois do êxodo (Êx<br />

16) até o dia de sua chegada em Canaã (Js 5.12; Êx 16.35). Apenas a porção que Arão<br />

guardou no tabernáculo restou depois daquela época. De acordo com Deuteronômio 8.3,<br />

16, o propósito com a dádiva do maná foi ensinar o povo de Israel a, em suas vidas e<br />

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