DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

676 (hãmal)
6 7 5 QQfT (h m t ) A c e i t a c o m o r a i z d e :
675a - »r (hõmet) e s p é c ie d e la g a r to (Lev 11.30).
'fQH (hãmits). Veja o n.° 679c.
'GTCTT (kdm ishi). Veja o n.° 686d.
6 7 6 l7 Ç n (hãm al) p o u p a r , t e r c o m p a ix ã o de.
676a t r ^ ç n (hemlâ) m isericó rd ia .
Termos Derivados
676b "wÇriÇ (m ahm al) o b je to d e p r o fu n d a a fe içã o .
As traduções ASV e RSV refletem a am plitude de sentido desta raiz e a subseqüente
dificuldade de traduzi-la. E sta raiz sugere basicam ente aquela reação emocional que
resu lta (ou pode resultar) em um a ação para livrar seu objeto (e/ou seu sujeito) de um a
dificuldade im inente. Deve-se distingui-Ia de hüs e rãham. Ocorre 45 vezes.
Em Jerem ias 5 0 .1 4 , onde Deus dá ordens ao exército de Ciro para não econom izar
flechas, claram ente se vê a idéia de “poupar”. O bviam ente, não há nenhum elem ento
emocional íntim o de compaixão com as flechas envolvidas nesse ato de não poupar. Jó
confessa que sua dor não o poupa (ib b , Jó 6 .1 0 ). De outro lado, quando o homem cium ento
se vinga, ele não tem compaixão (Pv 6 .3 4 ) , isto é, ele não se contém, é impiedoso. Os
ímpios têm prazer no mal que cometem e retêm-no na boca (Jó 2 0 .1 3 ) . Eles guardam -no
para si.
Em Deuteronomio 13.8[9] esta palavra é em pregada negativam ente com hüs para
descrever como Deus quer que seu povo reaja diante dos idólatras. Sam uel determinou
que os am alequitas (idólatras), os quais recusaram dar passagem a Israel, não fossem
poupados (1 Sm 15.3, 9, 15). A ordem era para destruí-los totalm ente! M as Saul
desobedeceu. Ciro recebe ordens para não pou para Babilônia (Jr 51.3; cf. Hc 1.17). N esses
casos não deve haver nenhum a emoção que seja obstáculo a um a destruição total e
absoluta. No cativeiro as coisas estarão tão ruins que até mesmo haverá falta de afeição
natural e as pessoas não poupariam seus próprios irmãos (Isaías 9.19[18J); as pessoas
cairiam no canibalism o! Que contraste com os tempos de restauração, quando Deus
poupar o seu povo (Ml 3.17, em que é difícil distinguir hãmal de rãham, q.v.).
Essa raiz também pode ser aplicada ao sentim ento que leva (ou tende a levar)
alguém ao ato de poupar. Em Êxodo 2.6, a filha de Faraó vê o pequenino M oisés e tem
com paixão dele (ARA), isto é, seu coração é movido por amor. Israel rejeitou as constantes
adm oestações divinas, trazendo sobre si a ira de Deus. Deus tinha sido paciente porque
tinha com paixão (interesse amoroso) deles (2 C r 36.15 e s.). Ezequiel (16.5) lem bra
Jerusalém de que só Deus apiedou-se (veja hüs) e teve compaixão (hãmal) dela como de
um a criancinha, salvando-a da destruição certa (cf. Moisés e a filha de Faraó).
E ssa raiz tam bém pode exprim ir a emoção de piedade (cf. hus). N atã conta a
parábola (2 Sm 12.4) do rico que poupa suas próprias ovelhas (a r a , “não quis”), m as não
tem piedade algum a do pobre (v. 6). Essa m udança de sentido fica clara com base no
contexto. O rico não tinha aquele sentim ento de preocupar-se pelos outros, o qual o levaria
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