DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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som bras se “adiantarem ” (isto é, tom arem -se mais compridas; 2 Rs 20.10; Sl 109.23;
102.11 [121; J r 6.4) e de vales que “se estendem ” (Nm 24.6).
A raiz tam bém aparece com o sentido básico de “inclinar-se”. Um uádi “se inclina”
(i.e., desce com o um declive, Nm 21.15), os om bros de um jum ento cedem com o peso da
carga (Gn 49.15; ARA, “baixam ”) e “inclina-se” (i.e., vira-se) um cântaro para despejar o
seu liqüido (Gn 24.14). Em prega-se também o verbo figuradam ente para referir-se à
“perversão” ou “distorção” da justiça, o que é condenado no âmago do código legal de Israel
(vejam -se Êx 23.6; Dt 16.19; 24.17; 27.19; 1 Sm 8.3; Is 10.2; 29.21; Lm 3.35; Am 2.7; 5.12;
M l 3.5).
Um grande número de outras referências que fazem uso de nãtâ têm a nuança de
‘Virar”, “inclinar” ou “desviar”. É em pregado no sentido literal de “ir para o lado” ou “ir
para fora” ou ainda “desviar” do cam inho (Nm 20.17; 21.22; 22.23, 26, 33; 2 Sm 6.10) ou
de “voltar-se para” algo ou alguém (Gn 38.1, ARA, “hospedar-se”; Gn 38.16, ARA, “dirigirse”).
A m aioria dos usos é, no entanto, figurada. O coração de alguém pode “se desviar”
(i.e., transferir sua lealdade, apostatar; c f 1 Rs 11.2-4, 9; a r a , “perverter”) ou “ser
com ovido7' (2 Sm 19.14 [15]; ARA, “m over”). De outro lado, o coração pode estar “inclinado”
para Deus e suas instruções (Js 24.23; 1 Rs 8.58; Sl 119.36). Tam bém é com um a
expressão “inclinar os ouvidos” (i.e., escutar obedientem ente) para referir-se a homens
dando atenção a Deus (Jr 7.24, 26; 11.8; 17.23 et al.; ARA, “dar ouvidos a”), a Deus dando
atenção a hom ens (2 Rs 19.16; Is 37.17; Dn 9.18), e a hom ens dando atenção às palavras
de um sábio (Pv 4.20; 5.1, 13; 22.17). A palavra nãtâ é utilizada com o sentido de
“declinar” com referência a uma som bra (2 Rs 20.10), um dia (Jz 19.8-9) e, figuradam ente,
ao rápido declínio físico da vida (Sl 102.11 [12]; 109.23).
m a ttâ . D e b a ix o , e m b a ix o , p a r a b a ixo. Este termo, usado adverbialm ente, por vezes
indica aquilo que está “para baixo”, “em baixo” ou “debaixo” de algo, em contraste com
aquilo que está em cim a ou para cima (cf. Êx 26.24; 36.29; 27.5; 38.4; 28.27; 39.20). Uma
planta lança raízes “para baixo”, mas “dá fruto para cim a” (2 Rs 19.30; Is 37.31).
Descrevem -se os céus com o “lá em cim a” e os fundamentos da terra com o “cá em baixo”
(Jr 31.37). O Sheol está localizado “em baixo” (Pv 15.24). U tiliza-se tam bém mattâ para
referir-se à idade, com o em 2 Crônicas 27.23: “Davi não contou os que eram de vinte anos
para baixo”. A relação desta palavra com o verbo nãtâ fica clara quando se observa que
o hifil desse verbo é, às vezes, traduzido por “inclinar” (c f 2 Rs 19.16; Sl 86.1; Pv 22.17).
m a tte h . V a ra , b o r d ã o , b a stã o , h a s te , trib o. Este derivado é encontrado cerca de 250
vezes. Em bora o vocábulo tenha propriamente o sentido de “bordão” ou “vara”, geralm ente
é traduzido por “tribo” (cerca de 180 vezes). Em geral a referência é a uma das 12 tribos
citada pelo nom e. Ao que parece, no início cada líder tribal dirigia o seu grupo com um
bastão. Isso sugere que o bastão do dirigente pode ter sido originariam ente um sím bolo
da tribo (c f Nm 17.2-10 [17-251) e por fim passou a sim bolizar a liderança e a autoridade
(cf Sl 110.2; Jr 48.17). Deve-se assinalar que m t yd, ‘‘bordão da m ão”, é um a expressão
bem atestada na literatura ugaritica (cf. UT 19: n? 1237). Na LXX, na m aioria das vezes
em prega-se p h ylé para traduzir matteh.
Um matteh era usado com o bengala de apoio para o viajante (c f Gn 38.18, 25). O
jovem guerreiro Jônatas carregava consigo um bordão (1 Sm 14.27, 43; ARA, “vara”). As
varas de Moisés (Êx 4.2, 4, 17; 7.15, 17, 20; et al.) e de Arão (Êx 7.9-10, 12, 19; Nm 17.8
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