DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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leão em uma cova (2 Sm 23.30; 1 Cr 11.22). No clima seco da Palestina (já nos tempos
Brc-í&raetitas, Dt 6.11: Ne 9.25), as cisternas iram cavadas na rocha e depois rebocada.
Elas armazenavam água ajuntada durante a estaçào da chuva para ser usada na estação
da seca. Não se sabe ao certo quando começava o rebocamcnto. Alusões á abertura de
cisternas e poços são feitas de modo freqüente (2 Cr 26.10), como também ao ato de
retirar água deles \2 Sm 23.16:'. Beber água da própria cisterna é uma prumos wü que
Rabsaquê fez da vida, como ela deveria ser {2 Rs 18.31; Is 36.3ti), òórdeve ser distínguido
dc “fonte que jorra” [iu(iyãn,1Lv 11.36V As leis de Israel reconheciam o perigo de animais
caírem dentro de uma cova aberta* tornando o dono da cova reaptonsável pelrtà prejuízos
decorrentes de Lal situação (Êx 21.33+34), Tal perigo também é reconhecido em Qumran
(CDC, 11,13), onde é especificado que um animal não deveria ser retirado oo sábado.
Covas e cisternas; com suas paredes verticais lisas serviam de prisões excelentes (cf.
Is 24.22). Por isso, os irmãos de José conservaram-no preso em uma cova até què ele fosse
vendido aos midianitaa (Gn 37.20-29). INo Egito ele foi posto em uma masmorra (Gn 40.15;
41.14). A última praga que caiu sobre o Egito atingiu até mesmo tais presos (Ex 12.29),
Os opositores de Jeremias lança ram-no em uma cisterna, mas Ebede-Melequ© o libertou
(Jr 38.6 -13). bèt habbôr íeasa da cova — ARA: enxovia, calabouço) pode também ser uma
palavra genérica para masmorra ($X 12.29; Jr 37.16). As cisternas serviam de locais
adequados para se lançarem cadáveres {Jr 41.7, 9) e também de lugares de esconderijo
em tempos de perigo ( 1 Sm 13.6),
As cisternas bem conhecidas serviam de referência geográfica, r..g., ú poço de Belém
i'2 Sm 23.15, 16), o poço de Sirá (2 Sm 3.26), o poço de Dete-Êquede (2 Es 10.14) e o poço
grande que estava em Secu (1 Sm 19.22}.
Quanto ao uso figurado* é dito que. o impio que prepara uma cilada é como um
homem que cava uma cova profunda e cai dentro dela (Sl 7 .1T>f 16]í. A esposa de alguém
j:i a sua própria cisterna e deve-se encontrar satisfação com ela {Pv 5.15), A morte é o
desfazer da roda junto ao poço (Ec 12,6). Sara é a cova ou pedreira da qual Israel foi
/-avndo {Is 51.1, 2), Experimentar grande perigo pode fler comparado a ser lançado vivo
em itma cova de onde sc pode clamar ao lSF-XHOR (Lm 3.53,55) e iibertado (Sl 40.2),
Ter a libertação do cativeiro é ser libertado de uma cova em que não há água (Zc 3.11).
Morrer é descer à cova (Sl 28-1). Por isso, os mortos são os que descem á cova (Sl
BS.4, 5[6, 71; 143.7). A cova é, em cei-to sentido, sinônimo do Seol [q.v.; cf. Pv 1.12; Is
14 15, 19; 38.18), Todavia, Ezequiel, distingue entre eles (32.18-32). O sahnista aflito
ih n ifl pDr libertação da cova ('Sl 30.314]) e compara a sua recuperação ao ter sido tirado
de poço horrível (Sl 40.2[31). Povos como Tiro (Ez 26,20}, o Egito (Ez 31.14, 16; 32.13), a
Hssíria i Ez 32.23), Etão (Ez 32,24), Edom (Ez 32,29) e Sidom (Ez 32.30) são ameaçados
de serem lançados ã cova,
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J.P.L.
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