DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1510 *r]4?Ç (sã la p )
C^O (sullam ). Veja o n? 1 506c.
Htp0t?p (sa/si/Zá). Veja o n? 1 507b.
1508 j/PO (sl1). A c e ita c o m o ra iz de:
1508a (sela0 ro ch a , p en h a sco .
Este substantivo é aparentado de uma raiz árabe, salafa, “partir”, “dividir” (daí o
vocábulo sil‘uny“fissura”). Em contraste com tsúr, “rocha” (que enfatiza um a rocha m aior
[cf. o aramaico túr, “m ontanhas”! e com a qual é, com freqüência, usada permutavelm
ente), o vocábulo refere-se basicam ente a uma fenda na rocha, designando então
uma grande pedra ou penhasco.
Embora se use a palavra para referir-se a rochas (Jz 6.20) ou penhascos (Jr 13.4)
naturais, muitas vezes o objeto físico torna-se símbolo de verdades espirituais. O exemplo
m ais conhecido talvez seja Números 20.8 e ss., em que Moisés, por falta de fé e por
rebeldia contra as instruções de Deus, para censurar o povo feriu a rocha duas vezes (c f
Nm 27.14).
A sem elhança de tsúr, sela‘ simboliza o próprio Deus com o um lugar de segurança
e refúgio (veja Sl 71.3) para aquele que o teme e vive retamente diante dele (Sl 31.3 [41).
A figura de Deus com o uma rocha torna-se, nos ensinos do NT, um tipo da pessoa e obra
de Cristo (cf. 1 Pe 2.6 e ss.; 1 Co 10.4).
Às vezes a palavra pode também ter um sentido negativo, pois suas características
naturais facilm ente sim bolizam a obstinação espiritual (Jr 5.3) ou até m esmo o pecado
ostensivo (Ez 24.7-8; Am 6.12).
R.D.P.
1509 (soVãm) g a fa n h o to (c o m estív el) (Lv 11.22).
1510 (sãlap) d is to r c e r , to rcer, p e r v e r te r , a rru in a r.
Termo Derivado
1510a 'i'r]1?p (selep) d eso n estid a d e.
O sentido básico da raiz é o de “torcer”; as idéias correlatas de distorcer ou perverter
os direitos ou caminhos de alguém tornam -na sinônimas de outros verbos hebraicos, tais
com o hãpak, “subverter”, ‘ãwâ, “agir errado”, “perverter”, ‘ãqash, “agir desonestam ente”.
O verbo (som ente no piei) é basicam ente em pregado em contextos que tratam de
com portam ento moral ou social. A Torá adverte enfaticamente que não se deve receber
suborno para que o pensamento da pessoa não fique obscurecido e, dessa forma, fique
pervertida a ministração da justiça (Êx 23.8; Dt 16.19). Os perigos do suborno,
especialm ente em questões levadas a juízo, eram bem conhecidos no mundo antigo (veja,
por exem plo, O Código de Ham urabi, parágrafo 5).
O verbo ocorre freqüentem ente em contextos que destacam que o mal de tal forma
perverte o hom em pecador e insensato que seu caminho se tom a distorcido e ele fica com
ódio do Senhor (Pv 13.6; 19.3). Conquanto o homem mau possa pensar que está
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