30.03.2017 Views

DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1616 T i? C yr)<br />

26.17). Ela também pode ter qualidades indesejáveis. Pode ser orgulhosa (Sf 2.15),<br />

opressora (Sf 3.1) e sanguinária (Ez 22.2, 24.6. 9, acerca de Jerusalém; Na 3.1, acerca de<br />

Nínive). As cidades, sendo sociedades corporativas, estão, por conseguinte, sujeitas às<br />

bênçãos e maldições divinas. Elas são estabelecidas e destruídas, dependendo de seu<br />

relacionamento com Deus. A segurança da cidade provém de Deus (Sl 127.1).<br />

Um conhecido conceito do AT é o da cidade de refúgio. Designaram-se seis cidades<br />

levíticas para acolher o homicida involuntário e dar-lhe asilo. Essas cidades representam<br />

um esforço para evitar o derramamento de sangue inocente na terra (Dt 19.10). O<br />

propósito de tais cidades era controlar a vingança de crimes de sangue, permitindo que<br />

a justiça interviesse entre o homicida e o vingador (c f JDBy loc. cit.). Essas cidades são<br />

prometidas em Êxodo 21.13 e projetadas para serem seis em Números 35.6. Em<br />

Deuteronomio 5.41-43, depois da conquista Ha Transjordânia, as três cidades a leste do<br />

Jordão são citadas; em Deuteronomio 19.2 outras três são previstas para Canaã.<br />

Finalmente, em Josué 20.7-8, depois da conquista, todas as seis são citadas juntas<br />

nominalmente. O desenrolar da narrativa é mais satisfatório se aceitarmos a unidade do<br />

Pentateuco.<br />

B ib lio g r a fia : — FEIN BERG, C. L., The cities of refuge, bs 103:411-7; 104:35-48. — I<br />

TDNT, v. 6, p. 522-9. — THAT, v. 2, p. 268-71.<br />

C.S.<br />

1616 T i? Cyr). A ceita com o raiz de:<br />

1616a tTI? (fa y ir ) j u m e n t o . Em ugarítico V (da raiz *yr II) significa “jumento”,<br />

mas em egípcio denota “bode” (UT 19: n? 1848). C. H. Gordon assinala que<br />

uma única palavra em árabe pode incluir “burro” ou “gazela”.<br />

O jumento tinha sido domesticado séculos antes dos patriarcas de Gênesis. Os vários<br />

usos desse animal na Asia ocidental se vêem claramente na Bíblia: animal de montaria<br />

(Jz 10.4; 12.14), animal de carga (Gn 49.11; Is 30.6, 24), presente (Gn 32.15 (16]). Jó 11.12<br />

faz referência a duas características bem conhecidas do jumento: tolice e teimosia. A<br />

referência mais interessante encontra-se em Zacarias 9.9, em que o Messias é descrito<br />

como alguém montado num asno (c f Mt 21.1-7 e Jo 12.14), entrando em Jerusalém como<br />

um rei vitorioso. Que tal cerimônia fazia parte da coroação é algo implícito nas<br />

orientações dadas por Davi a Salomão para garantir que este recebesse a coroa: Salomão<br />

devia ir montado no jumento do rei, descendo até Giom e então subindo até Jerusalém (1<br />

Rs 1.33, 38, 44-45).<br />

C.S.<br />

TI? (‘ir). Veja o n? 1 587a.<br />

□TI? (‘êrõm ). Veja o n! 1 588b.<br />

1617 (‘ayish) U rsa.<br />

Constelação celeste da qual a brilhante estrela Arcturo é a mais facilmente<br />

identificada. Ocorre somente em Jó 9.9 e 38.32 em associação com kesíl, “Órion”, k im â ,<br />

1112

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!