DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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aliança com Abrão (v. 18), envolvendo uma cerimônia misteriosa. Animais eram cortad
ao meio, e as partes eram postas uma defronte da outra. E. Kutsch (THAT, v. 1, p. 859)
que esse ritual não simboliza: 1) a união das duas partes contratantes (Gn 15.18), o q
seria indicado pela passagem da tocha entre os dois pedaços (assim entende C. F. Ke'
porque esse sentido não se harmoniza com Jeremias 34.18 (J. J. P. Valeton, ZAW 12:22
2) nem a “unificação m ístico-sacram entar das duas partes (B. DüHM, Das Buch JeremJ
1901, p. 284; J. HENNINGER, Biblica 3:344-53, esp. 352 s.), porque em Gênesis 15.18
Jeremias 34.18 só o sujeito da b'rit passa pelas partes dos animais, mas não aquele comj
quem é feita a aliança; 3) nem “a purificação” daquele que passa entre as metades
animai (cf O. MASSON, A propos d’un rituel hittite pour la lustration d’une armee, Rev
de VHistoire des Religions, 137:5-25); 4) nem que esta pessoa receba a essência da vi
liberada pela morte do animal a fim de aumentar seus poderes (W. R. SMTTH, Die Religi
der Sem iten, 1899, p. 243; E. BlCKERMAN, Couper une alliance, Archives d ’histoire
droit oriental, 5:133-56; F. HORST, Gottes Recht, 1961, p. 309), porque nenhuma dess
interpretações encontra apoio no contexto (D. J. McCARTHY, Treaty and covenant, 19
p. 55 ss.). Em vez disso, o ritual ilustra por analogia a autodestruição daquele que faz
contrato: que a sorte que caiu sobre aquele animal caia sobre ele caso ele não guarde
berít (entendimento aceito já àquela época por Rashi, e hoje pela maioria dos intérpretes
Este sentido é sugerido por Jeremias 34.18 e é atestado era paralelos na antigüida
clássica (cf R. Kraetzschm ar, Die Bundesvorstellung im AT, 1896, p. 44 s.; e.g., Livi
I, 24) e no mundo de Israel (e.g., E. KUTSCH, kãrat b‘rit, eine Verpflichtung festsetz
F. S. Elliger, 1971 [Rem. 26J). Um tratado do século vm traz “Assim como este beze
é cortado em pedaços, seja Mati‘el também cortado em pedaços” (Sefireh, I, A). A alian
de Deus com Abraão envolvia a história da redenção do mundo. E assim o Criador
universo, através deste ritual teofânico, prende-se a uma promessa incondicio
ratificada com sangue. Este ficar preso à promessa é simbolizado pela passagem do
fogareiro fumegante e da tocha de fogo entre as partes das vítimas mortas. Talvez essò
fosse um símbolo de que um derradeiro cumprimento da promessa só viria quando o Deushomem,
na condição de vítima inocente, carregasse a maldição de um corpo partido e
favor daqueles que quebraram a Aliança.
k^ritüt. R o m p im en to (d e rela çõ es), d iv ó rcio . Parece bastante provável que es
palavra esteja relacionada com a raiz kãrat. A palavra é empregada apenas umas pou
vezes no AT (Dt 24.1, 3; Is 50.1; Jr 3.8).
krru tô t. V igas c o r ta d a s e d esb a sta d a s (1 Rs 6.36; 7.2, 12).
B ib lio g ra fia : THAT. v. 1, pp. 857-60.
E.S.
mrP.3 (kerutôt). Veja o n? 1 048b.
3 3 3 (keseb). Veja o n? 949.
1049 ITJ3 (kãsâ) e s ta r sa tisfe ito , en fa stia d o d e ta n to com er. Ocorre som ente em
Deuteronômio 32.15, “tu te engordaste, te engrossaste, te fartaste” (TB).
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