DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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m inistra a justiça (Sl 58.1 [21; 75.2 [3], TB, “com eqüidade”). Com o verbo “ju lgar”, o
vocábulo significa “decidir com bondade” (KB). E a m aneira pela qual um povo devia ser
julgado (Sl 67.4 [5J; KJV, “retam ente”; a r a , “com eqüidade”; BLH, “com ju stiça”). Proceder
assim é ser fiel à aliança (Ml 2.6). E o Senhor que fala "o que é reto” (Is 33.15), e este
sentido da palavra continua existindo (Dn 11.6, la‘ãsôt m êshãrim , “para fazer um acordo
ju sto”; ARA, “para estabelecer a concórdia”). Ocasionalm ente esses substantivos são
claram ente em pregados num contexto legal (Pv 2.9; cf. Sl 17.2). N ão são realm ente
sinônim os de “justiça” (tsedeq), em bora com freqüência sejam usados com essa palavra,
com “bem ” (tôb) e com “ju ízo” (mishpãt). C f tam bém o ugarítico tsdq. Em docum entos
acadianos “ju stiça” também aparece com o um a divindade (dMisharum\ Ugaritica 5:220,
linha 166), a saber, o filho do deus-sol Shamash, que na M esopotâm ia era o principal deus
de justiça.
j^ s h ü rü n . J esu ru m . Jesurum é um nom e próprio em pregado apenas em quatro
passagens para designar Israel. O paralelo de Jacó e Israel com Jacó e Jesurum (Dt 32.15;
Is 44.2, IBB; ARA, “ó am ado”) deixa claro que a referência é necessariam ente a Jacó sob
o nom e de Israel (com o em Dt 33.5). O Senhor é “Deus de Jesurum ” (Dt 33.26, TB).
Conquanto a palavra possa designar Israel com o um a nação ideal e correta (com o na
LXX e na Vulg., rectissim us, dilectus), o mais provável é que o apropriado aqui seja o
sentido de guardar a lei ou m anter a justiça. Eles são um Rechtsfolk que possui a lei. Não
tem base a antiga interpretação etim ológica da palavra com o sendo um dim inutivo de
yãshãr, “pequeno e bom povo”, pois não há qualquer prova da existência de tal form ação
dim inutiva no hebraico; de igual forma o título não deve ser um aposto. Antropônim os
term inados em -ün de fato ocorrem (possivelm ente com sentido hipocorístico), e o nome
possivelm ente contem porâneo de Jeser, filho de Calebe (1 Cr 2.18), o nom e M ishara,
encontrado em Ras Sham ra (Ugaritica 5, RS 17:325), e o ugarítico bn m shrm , “filho de
retidão” (UT 19: n? 1 566) podem ser com parados com Jesurum , m uito em bora não tenham
a terminação.
O “livro de Jasar” (Js 10.13, IBB) é apresentado com o a fonte ou o registro das
inform ações sobre a derrota infligida por Israel aos amorreus. Ele tam bém registrou a
derrota e a m orte de Saul e Jônatas às mãos dos filisteus e o lam ento de Davi por eles (2
Sm 1.18). Continha inform ações que podiam ser citadas ou ensinadas. Em bora a m aioria
dos estudiosos considere que esse livro era uma coletânea de antigas poesias nacionais,
pode m uito bem ter sido parte dos registros pré-m onárquicos da nação, os quais teriam
incluído acordos escritos e outros docum entos públicos sem elhantes aos m shrm , “decretos”.
O substantivo m ishôr, derivado de yãsh ãr, significa basicam ente “um lugar plano”
e é usado em descrições geográficas e também com a conotação de “justiça”, conform e visto
acim a com relação a mêshãrim.
Assim sendo, a palavra indica a “planície” em contraste com os m ontes (1 Rs 20.23-
25) ou os vales (Is 40.4; lit., “com o planície”; a r a , “retificado”). Em Isaías 42.16 pode ser
traduzido com o “cam inhos planos” (ARA) ou “cam inhos direitos” (TB). Conform e em pregada
nas orações de Davi (Sl 26.12; 27.11; 143.10), a palavra poderia significar um lugar plano
ou, figuradam ente, um local de segurança, conforto e prosperidade (BDB). Pode denotar
justiça ou a bênção que resulta de guardar a lei e invocar o Senhor com o ju iz (Sl 26.1 s.).
Em Jerem ias 21.13, “Rocha da planície” (BJ; ARA, “rocha da cam pina”) parece ser
referência a um determ inado e exato ponto topográfico em Jerusalém (KB) ... talvez o
palácio em Ofel (BJ, mg.).
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