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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1471 rn c (swd)<br />

1469 3^10 (süg) I, m over-se, ir, voltar.<br />

Termo Derivado<br />

1469a fTD (súg), TO (stg) escó ria . (Observe-se a variante TÍD [síg], “movimento”.)<br />

O sentido básico da raiz é o de “voltar”. É possível que seja palavra cognata do árabe<br />

sãja, “ir e vir”. Em Cantares 7.3 provavelmente deve-se distinguir uma segunda raiz (cf.<br />

a variante süg, Is 17.11), com o sentido de “cercar”, “murar”, uma raiz também conhecida<br />

em siríaco, árabe e etiópico.<br />

Em geral utiliza-se a raiz em contextos hostis. Assim sendo, Jeremias prediz que os<br />

amigos de Zedequias irão, no final, afastar-se dele (38.22) e que o Egito, em vez de ser<br />

uma ajuda para Zedequias, retrocederá diante das forças de Nabucodonosor (46.5). Isaías<br />

(42.17) e Sofonias (1.6) profetizam que os idólatras terão de voltar atrás e serão<br />

profundamente envergonhados.<br />

O salmista (Sl 53.3 [41) reconhece que a condição do coração natural do homem nãoregenerado<br />

é a de afastar-se de Deus. À semelhança do Israel apóstata, tal coração, para<br />

que seja salvo, necessita da intervenção divina (Sl 80.14-19).<br />

sü g, síg. E scória . Em geral a palavra se refere àquilo que é posto de lado ou refugado<br />

durante o processo de refinamento (i.e., “escória” ou “óxido”; e.g., Is 1.22, 25). A expressão<br />

kesep sigim (Pv 26.23), “escórias de prata”, pode ser lida como kesapsigi, com mem<br />

enclítico, “como vitrificação”, como em ugarítico (UT 19: n? 1 792). Em 1 Reis 18.27<br />

emprega-se a variante sig eufemisticamente.<br />

R.D.P.<br />

1470 TO (süg) II, fa z e r c e r c a a o red o r d e (Ct 7.2 [31; Is 17.11).<br />

“ttlD (sügar). Veja o n? 1 462b.<br />

1471 t~nO (swd). A ce ita co m o ra iz de:<br />

1471a t"TO (sôd) con selh o, co n cilio , a ssem b léia , círcu lo.<br />

O sentido básico da palavra é o de “conversa confidencial” (c f o árabe sã’wada, “falar<br />

em segredo”), daí “conselho”. A ênfase no aspecto confidencial caracteriza esta palavra em<br />

mparação com o vocábulo mais genérico ‘êtsâ (q.v.), “recomendação”, “conselho”.<br />

A palavra enfatiza que o conselho inteligente pode ser fundamental para o sucesso<br />

15.22). A palavra tem o seu sentido ampliado de modo a indicar um círculo de pessoas<br />

da intimidade e confiança de alguém, as quais dão os seus conselhos (Sl 55.14 [151; 83.3<br />

[41). Espera-se que tais pessoas jamais se coloquem contra o amigo (Jó 19.19) nem que<br />

relem as confidências ouvidas (Pv 11.13; 20.19; 25.9).<br />

O homem justo e reto, que anda no temor do Senhor, receberá o conselho secreto de<br />

us (Sl 25.14; Pv 3.32; Am 3.7; cf. Jó 15.8; 29.4). Ele se associará com outros que, tal<br />

mo ele, temem a Deus (Sl 89.7 [81) e cantam louvores a ele (Sl 111.1). Ele se distanciará<br />

s malfeitores (Gn 49.6; Jr 15.17) e orará para que se veja livre de suas tramas malignas<br />

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