DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

623 *?TT7 (hül)
semântico, embora individualmente alguns versículos possam ser interpretados
diferentemente.)
Termos Derivados
623a t^n (hõl) a reia .
623b iV n (h iD d o r, a g on ia , tristeza .
623c tnV n (htlâ) d o r (?).
623d (/ie/), ^'íj (6ê/) b a lu a rte, a n tem u ro, fortu lezu .
623e (hêlâ) b a lu a rte, fo rta leza . Ocorre apenas em Salmos 48.14.
623f ^nt7ri?n (halhãlá) con torçã o.
623g
(m ãhôl) d a nça.
623h tn^TIÇ (m’hôlâ) dança.
O verbo contém duas idéias básicas: 1) voltear, descrever movimentos circulares
(sentido refletido nos derivados mãhôl e m‘holâ) e 2) contorcer-se em dores de parto
(refletido em hil e htlâ). Esta distinção pode ser vista ou como duas raízes diferentes com
forma semelhante (KB), ou como ênfases diferentes da mesma raiz (BDB). Este artigo adota
o segundo ponto de vista. Tal como outros verbos de movimento (e.g., hãrad e pãhad), o
sentido desta raiz também pode incluir as emoções e atitudes associadas ao movimento.
(Nota: Englishman ’s Hebrew and Chaldee Concordance lista, erradamente, as formas das
raízes hül U e yãhal sob este termo.)
Movimentos físicos de várias espécies estão associados às referências bíblicas à dança
(Jz 21.21), ao tremor das montanhas (Hc 3.10) e, talvez, aos revoluteios de uma espada
(Os 11.6). Por duas vezes, quantidades abstratas são figuradamente descritas como
entidades físicas que se movem e se contorcem até alcançarem seus objetivos: a maldição
sobre Joabe é assim retratada (2 Sm 3.29; “rodeie ela sobre a cabeça de Joabe...”, tradução
do autor) como na ira do Senhor (Jr 23.19, onde o verbo é ligado ao movimento de um
redemoinho). Outro exemplo de tal representação figurada de uma quantidade abstrata
como entidade real e concreta é o “pecado”, que jaz de tocaia à porta, para destruir a Caim
(Gn 4.7).
Este verbo descreve os movimentos de contorção que acontecem durante o trabalho
de parto (Is 45.10), embora possa também lembrar as alegrias da concepção que são
negadas à estéril (Is 54.1) juntamente com a dor. Muitas vezes ele descreve aqueles que
se acham angustiados à vista do juízo dc Deus (Ie 23.5; Ez 30.16; J1 ‘2.6; Mq 4.10). Em
tais casos, a idéia de angústia mental interior pode desalojar o conceito de contorcer-se
de dor, como quando o Egito se angustia ao receber notícias sobre a queda de Tiro (Is
23.5). A queixa de Jeremias de que os julgados não experimentaram angústia (Jr 5.3)
refere-se à angústia mental ou remorso. A palavra também descreve a angústia do homem
bom que é oprimido pelos ímpios (Sl 55.4 [51).
Paralelos contextuais demonstram que ela pode referir-se a contorcer-se ou tremer
de terror (Sl 77.16[171; Jr 5.22). A mesma expressão idiomática está por trás de símiles
poéticas nas quais a terra treme ou se contorce (Sl 97.4; 114.7).
Várias passagens difíceis devem ser observadas. A interpretação de que Saul fora
“ferido” pelos arqueiros filisteus (1 Sm 31.3, BLH e BJ) não tem nenhum apoio nos usos de
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