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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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563 n:r (zãnâ)<br />

Substantivo, provavelmente da raiz zãnab (não usada no AT e de sentido incerto), que<br />

significa “cauda”. É empregado dez vezes, em contextos bem conhecidos. Por exemplo,<br />

Moisés recebeu a ordem de pegar a serpente pela “cauda” (Êx 4.4). Sansão amarrou as 300<br />

raposas pelas “caudas" (Jz 15.4). É usado figuradamente para expressar a idéia do “mais<br />

inferior em valor ou importância". Deus advertiu os israelitas de que, se não<br />

permanecessem fiéis a ele, os gentios seriam a cabeça e Israel seria apenas a “cauda” (Dt<br />

28.44). Também é usado figurativamente com o significado de “toco”. Os dois reis inimigos<br />

que cercavam Jerusalém foram comparados a “tocos de tições fumegantes” (Is 7.4). IO uso<br />

em Jó 40.17 apresenta um problema se o behemot for o hipopótamo, como as versões têm<br />

traduzido. Será possível que aqui a palavra simplesmente se refira a um apêndice corporal<br />

externo, sugerindo, assim, a tromba de um elefante, que pode mais apropriadamente ser<br />

comparada a um cedro? R.L.H.]<br />

L.J.W.<br />

563 IjÍ (zãnâ) com eter forn ica çã o , p ra tic a r p rostitu içã o.<br />

Termos Derivados<br />

563a<br />

563b<br />

563c<br />

(z'nunim) fornicação.<br />

ir a r (z'nüt) fornicação.<br />

ira rn (taznút) fornicação.<br />

KB identifica uma segunda raiz que usa estas mesmas consoantes, para a qual dá o<br />

significado de “estar irado, aborrecer-se” (Jz 19.2). Não há prova que atribua tal significado<br />

quando “praticar fornicação” é perfeitamente possível. A maioria das autoridades (BDB<br />

inclusive) afirma que há apenas uma raiz. O verbo aparece 89 vezes no qal, uma vez no<br />

pual e nove no hifil. Cinco das ocorrências no hifil exigem sentido causativo. A idéia básica<br />

da palavra é “ter relação sexual ilícita” (especialmente em relação a mulheres).<br />

Este verbo é usado tanto literal quanto figuradamente. Neste último caso, a idéia que<br />

comunica pode ser relações internacionais proibidas, de uma nação (especialmente Israel)<br />

fazer acordos com outra nação. Pode-se referir também a relacionamentos religiosos, nos<br />

quais Israel adorava deuses falsos.<br />

O sentido literal diz respeito a relações heterossexuais ilícitas. A palavra normalmente<br />

se refere a mulheres; apenas duas vezes diz respeito a homens (Êx 34.16; Nm 25.1). A<br />

forma feminina do particípio é usada regularmente para indicar a prostituta (Gn 34.31).<br />

Tais pessoas recebiam pagamento (Dt 23.19), tinham marcas características que as<br />

identificavam (Gn 38.15; Pv 7.10; Jr 3.3), tinham suas próprias casas (Jr 5.7) e deviam<br />

ser evitadas (Pv 23.27). Raabe, que escondeu os espias enviados por Josué, é designada<br />

por esta palavra. O argumento de que ela era simplesmente uma hospedeira baseia-se em<br />

determinar a raiz zün, “alimentar”, e não a raiz zãnâ como a origem da palavra zôná, mas<br />

há poucas provas para isso.<br />

Existem certas distinções entre zãnâ e a raiz paralela n ã ’apt “cometer adultério”.<br />

nã 'ap normalmente se refere a homens e não a mulheres, indicando relações sexuais entre<br />

uma pessoa casada e qualquer outra pessoa que não o seu cônjuge (Lv 20.10). As duas<br />

palavras aparecem num contraste significativo em Oséias 4.13-14, onde as “filhas" se<br />

prostituem (zãnâ) e as “noras” adulteram (n ã a p ). Poucas vezes a mulher com quem o<br />

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