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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2062 (qãtsar)<br />

Termos Derivados<br />

2061a t ”12£p (qãtsêr) c u rto , breve.<br />

2061b "l^p (qõtser) b rev id a d e (i.e., “impaciência”, Êx 6.9, somente).<br />

A raiz designa aquilo que é “curto”, “breve” (Sl 89.45 [461; 102.23 [24]), ou<br />

“inadequado”, tal como uma cama (Is 28.20). Perguntas retóricas indagam se a mão do<br />

Senhor (Nm 11.23; Is 50.2; 59.1) ou o seu espírito (Mq 2.7) são “curtos” (lit.), ou seja, se<br />

são incapazes de realizar a tarefa. Em algumas passagens a raiz indica desânimo (Nra<br />

21.4), aborrecimento (Jz 10.16; 16.16; Jó 21.4) ou repugnância (Zc 11.8).<br />

q ã tsêr. C u rto, b rev e, e n cu r ta d o , a b rev ia d o. Esse adjetivo ocorre no estado construto<br />

em expressões idiomáticas: “curto de m ão” (ARA, “debilitado”; IBB, “pouca força”; PIB,<br />

“exausto de força”; 2 Rs 19.26; Is 37.27); “curto de narinas” (ARA, “o que presto se ira”; IBB,<br />

“quem facilmente se ira”; PIB, “o que facilmente se encoleriza”; Pv 14.17); “curto de<br />

espírito” (ara, “ânimo precipitado”; TB, “espírito impaciente”; BJ, “im pulsivo”; Pv 14.29);<br />

e “curto de dias” (ara, “vive breve tempo”; BJ, “tem a vida curta”; IBB, “é de poucos dias”;<br />

Jó 14.1). De um contexto semelhante é o substantivo qõtser, “apertamento de espírito”,<br />

i.e., “aflição”, “abatimento”.<br />

J.P.L.<br />

2062 (qãtsar) II, co lh er, ceifa r.<br />

Termos Derivados<br />

2062a rrK j? (qãtsír) I, co lh eita .<br />

2062b ^"T^p (qãtstr) //, galhos, ramos.<br />

Na m aior parte das vezes a raiz se refere à ceifa de vários tipos de plantações (Lv<br />

23.10; etc.). Também indica, metaforicamente, o colher as conseqüências do<br />

comportamento, tanto bom quanto mau (Jr 12.13; Os 8.7; 10.13; Pv 22.8). Por conseguinte,<br />

“ceifar” e “ceifa” são símbolos apropriados para a época do juízo (cf. Am 9.13).<br />

O particípio do qal designa aqueles que fazem a colheita, i.e., os ceifeiros (Rt 2.3; 2<br />

Rs 4.18; etc.).<br />

q ã tsir. I. C o lh eita . Esse substantivo masculino é empregado para designar o processo<br />

de ceifar (Gn 45.6; etc.), o período da colheita (Gn 8.22; etc.) e aquilo que é colhido (Lv<br />

19.9; J1 1.11; etc.). Os ciclos intermináveis de “sementeira e ceifa” e de “lavoura e colheita”<br />

são metáforas do andamento das estações (Gn 8.22; 45.6; Êx 34.21). Na Palestina a<br />

colheita dos cereais ocorria entre abril e junho e era comemorada com a oferta do primeiro<br />

feixe de cereais (Êx 34.22; Lv 23.10) e com a festa da colheita, uma das três festas de<br />

peregrinação (Êx 23.16). A colheita da uva ocorria mais tarde, no verão. O calendário de<br />

Gezer apresenta a seqüência do ano agrícola até a época da colheita. No AT há eventos<br />

que são datados pela colheita do trigo (Gn 30.14; Jz 15.1; etc.) e da cevada (2 Sm 21.9; Rt<br />

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