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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2131 * m (riah)<br />

literal é “ ungiste a m inha cabeça com ungüento, encheste o meu cálice até a saturação”<br />

(Sl 23.5) e “porém nos trouxeste até a saturação” (Sl 66.12).<br />

W .W .<br />

r m (rüah). V eja on?2 131a.<br />

2131 *TTH (riah) s e n t ir (e x a la r ) c h e ir o , p e r fu m a r , a c e ita r . Literalm ente, “aspirar um<br />

cheiro”. Esse verbo denom inativo ocorre som ente no hifil.<br />

Substantivo de Origem<br />

2131a t r m (rüah) v e n to , s o p r o , m en te.<br />

2131b rTH (rêah) p e r fu m e , fr a g r â n c ia , a ro m a .<br />

r ü a h . V e n to , s o p r o , m e n te , e s p ír ito . Esse substantivo ocorre 387 vezes no AT, sendo<br />

geralm ente de gênero fem inino. Em bora alguns estudiosos entendam que o vocábulo<br />

deriva de rãwah, “ser espaçoso”, “estar refrescado” (1 Sm 16.23; Jó 32.20; hifil hériah,<br />

“perceber m ediante aspiração de algo no ar”, “farejar”, KB, p. 877, veja-se abaixo), é<br />

preferível entendê-lo com o um substantivo prim itivo, relacionado com a raiz *ayin-waw<br />

rüh, “respirar”, “soprar” (BDB, p. 924); cf. rêah, “odor”; ugarítico rh.<br />

A idéia básica de rüah (grego pneuma) é “ar em m ovim ento”, tanto o ar que não pode<br />

passar entre as escam as de um crocodilo (Jó 41.16 [8]) até a ventania de um a tem pestade<br />

(Is 25.4; Hc 1.11). Os “quatro rühôt (ventos]” descrevem os quatro cantos ou os quatro<br />

lados do m undo (Jr 49.36; Ez 37.9). Nos seres vivos o rüah é a sua respiração, quer de<br />

anim ais (Gn 7.15; Sl 104.25, 29), de seres hum anos (Is 42.5; Ez 37.5) ou am bos (Gn 7.22-<br />

23); é o ar inalado (Jr 2.24) nos lábios (Is 11.4; cf. Jó 9.18; contrastem -se os ídolos m ortos,<br />

J r 10.14; 51.17). Deus o cria: “o rüah [‘espírito’; ARA, ‘sopro’] [da parte] de Deus está em<br />

m inhas narinas” (Jó 27.3).<br />

A s conotações de sopro incluem força (1 Rs 10.5, em que se diz que a rainha de Sabá<br />

não tinha m ais rüah, i.e., ela ficou com a respiração suspensa, surpresa), coragem (Js<br />

2.11; 5.1, em que literalm ente se diz que não “perm anece m ais espírito” nos inim igos de<br />

Israel; ARA, “desm aiar-se o coração de (alguém )”) e valor (Lm 4.20, que declara que o rei<br />

da dinastia davídica era literalm ente “o fôlego de nossas narinas”, isto é, “a valiosa<br />

esperança” — um a frase tom ada de em préstim o de um a expressão egípcia com um t3wn<br />

fnd.sn, “o fôlego das narinas deles”). De outro lado, falsos profetas tornam -se rüah,<br />

“vento”, porque lhes falta a palavra (Jr 5.13), sendo que aí a conotação é de vacuidade,<br />

a futilidade do sim ples “vento” (Jó 7.7; Is 41.29). Com o sentido de um m ovim ento forte<br />

e rápido de ar, de uma bufada pelas narinas, rüah. descreve em oções de agressividade (Is<br />

25.4) ou ira (Jz 8.3; Pv 29.11). U m a últim a conotação de “sopro” ou “respiração” é<br />

atividade e vida. O “espírito” da pessoa se consom e quando ela fica doente ou fraca (Jó<br />

17.1), mas volta com o um novo fôlego e a pessoa revive (Jz 15.19; 1 Sm 30.12; cf. Gn<br />

45.27). Nas m ãos de Deus se encontra o rüah, “fôlego” de toda a hum anidade (Jó 12.10;<br />

Is 42.5). De m odo que a m elhor tradução de Gênesis 6.3 é “o m eu espírito [‘o fôlego de<br />

vida’ que vem da parte de Deus] não habitará [tradução que segue a LXX] no hom em para<br />

sem pre, pois ele é carne [ou seja, é ‘mortal*], mas seus dias [até o dilúvio] serão cento e<br />

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