DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

715 "® n (hãpêr)
^encurvar” com o um m ovim ento apropriado para a cauda. O problema é que muitos
ndam que esta é um a referência ao hipopótamo, o qual possui cauda pequena. Poderia
palavra “cauda” significar uma extensão do corpo, funcionando com o uma espécie de
■aembro extra? Nesse caso tal apêndice poderia ser o tronco esticado (Lisowsky) com o um
cedro.
L.J.W
7 1 4 " S n (hãpar) I, e s c a v a r , p r o c u r a r . (A ASV e a RSV traduzem de forma
sem elhante.)
Term o Derivado
714a rn a n a n (hãparpãrâ) to u p eira , apenas em Isaías 2.20 (uma única
palavra nos mss. e alguns testem unhos gregos.)
A idéia básica é de cavar o chão por algum a razão, e, com base nisso, a palavra é
paralela de kãrâ. Tam bém significa procurar um objeto. É usada 22 vezes no qal. Com
freqüência a palavra é utilizada para cavar um poço. Nesse sentido ela é em pregada com
referência a Abraão (Gn 21.30) e Isaque (Gn 26.15, 18, 19, etc.). É usada para cavar um
buraco com o armadilha (Sl 7.15116]), para cavar à procura de um objeto escondido (Jr
13.7) e até m esmo para o escarvar de cavalos enquanto pastam (Jó 39.21). A idéia de
procurar é em pregada com m enos freqüência, mas o sentido é claro. Por exem plo, a
palavra é utilizada com referência ao trabalho dos espias de Josué, enviados para
investigar Jerico (Js 2.2, 3). É usada com referência à águia enquanto procura (ara,
“descobre”) a sua presa (Jó 39.29).
L.J.W
715 "isn {hãpêr) II, sen tir-se e n v e r g o n h a d o , e s ta r co n fu so . (A ASV e a RSV
traduzem de forma sem elhante.)
A idéia básica diz respeito à perda de posses mediante hum ilhação, constrangim ento
ou confusão. Tem sentido bastante próximo do da raiz bôsh. Aliás, em 14 das 19 vezes em
que é usada, a palavra é paralela de bôsh. bôsh é usado com m aior freqüência, o que
sugere que hãpêr é principalmente uma palavra que acentua o sentido. Exemplo típico
em que as duas aparecem no mesmo contexto ocorre quando M iquéias prediz um dia em
que os “videntes se envergonharão” (bôsh) e os “adivinhadores se confundirão” (hãpêr,
Mq 3.7). Num contexto com o esse não existe nenhuma diferença perceptível de significado
entre as duas raízes. Am bas as palavras incluem a conotação de decepção, conform e se
vê em Jó 6.20, onde Jó fala dos “viajantes de Sabá” que vêm e procuram água em vão e,
desse m odo, experim entam bôsh e hãpêr.
Um uso no hifil é de natureza claram ente causativa: o filho “envergonha” (bôsh) os
pais e os “desonra” (hãpêr) quando não lhes presta o devido respeito (Pv 19.26). Dois
usos no hifil falam da vergonha que se manifesta; por exemplo, Israel é instada a não ter
medo porque ela não seria “envergonhada” (bôsh) nem “confundida” (BJ, hãpêr). Nessa
passagem (Is 54.4) o pensamento é de que a terra não apresentaria um quadro de
sofrim ento e destruição.
L.J.W.
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