30.03.2017 Views

DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

455 (dãrash)<br />

T erm o D erivado<br />

455a<br />

tt£H“TÜ (midrãsh) registro escrito.<br />

E sta p alavra d istin g u e-se daquela com que está freq ü en tem en te em p a ra lelo e que<br />

lh e é eq u iv a len te, bãqash (q.v.) (dãrash-bãqash, Sl 3 8.12[13]; Ez 34.6; bãqash-dãrash,<br />

J z 6.29; D t 4.29), u m a vez que: 1) sign ifica “p rocu ra r com cu id a d o” (1 S m 28.7); 2) com<br />

freq ü ên cia tem o sen tido cogn itivo (o objetivo é “saber, con h ecer” ); e 3) raram en te rege um<br />

in fin itivo. Q u an to a ou tros sin ôn im os, v eja bãqash. Cf. o u garítico drsh (UT, 19:709). O<br />

v erb o ocorre 164 vezes.<br />

O sen tido de “p rocu ra r com cu id a d o” (idéia cogn itiva) ocorre em L evítico 10.16, on de<br />

M oisés p rocu ra d escob rir com detalhes o que acon teceu com a oferta pelo pecado, e em 2<br />

S a m u el 11.3, on d e D avi p rocu ra saber qu em era B a te-S eba (cf. D t 23.6[7]; J r 29.7). Israel<br />

é orien ta d o a p rocu ra r cu id adosa m en te o lu gar que D eus h a v eria de escolh er (D t 12.5) e<br />

a ju s tiç a (Is 1.17; cf. 16.5!). N o fim dos tem p os Jeru salém , o lu gar que n in g u ém p rocu ra<br />

(J r 30.17), será cid a d e “p rocu ra d a ” (Is 62.12; ou que recebe “cu id a d o”, D t 11.12). A d em ais,<br />

são os gen tios que p rocu ra rã o o rei m essiâ n ico (Is 11.10). Seu lu g a r de d esca n so é glorioso<br />

(N m 10.33; D t 12.9).<br />

In tim a m en te ligado ao qu e foi dito acim a está o sign ificado de “cu id ar d e” . O sa lm ista<br />

retru ca que n ão há “n in g u ém que p or m im se in teresse” (Sl 142.4[5]). A Israel se d iz p ara<br />

b u scar o b em -esta r da cidade de seu exílio (Jr 29.7). T a lvez 1 C rôn icas 15.13 e 2 C rôn icas<br />

I.5 refira m -se ao “cu id a d o” com a arca e o altar de bronze.<br />

O utro tem a teológico d esen volve-se a partir de D eu teron om io 4.29 [cf. bãqash), on de<br />

Israel é advertid o a n ão a b a n d on a r a D eus n o futuro e a d m oesta d o a a d ora r de tod o o<br />

coração (D t 6.6; M t 22.37). O cron ista avalia a h istória de Israel sob o asp ecto de<br />

“b u sca rem ” a D eus (1 Cr 22.19; 28.9; 2 Cr 31.21, etc.) ou a ídolos (2 C r 25.15). Isa ía s<br />

relata a recu sa de Israel d e bu scar a D eus a d esp eito do castigo d ivin o (Is 9.13 [12]; cf. J r<br />

10.21). D eus lem b ra -os da antiga p rom essa (Is 55.6; J r 29.13, O s 10.12). R ep rova -os p or<br />

“b u sca re m -n o ” ao m esm o tem p o em que con tin u am em suas tra n sg ressões (Is 58.2), m as<br />

p rom ete bên çãos nos últim os tem p os para aqu eles que o bu sca rem de v erd a d e (Is 65.10).<br />

E in teressa n te que m esm o aqu eles que n ão bu sca rem a D eus en con trá -lo-ã o (Is 65.1; Is<br />

I I .1 0 ; R m 10.20).<br />

P rocu ra r a D eus ta m b ém tem a con otação de in q u irir p or con h ecim en to, con selh o e<br />

com p reen são n u m p rob lem a esp ecífico (G n 25.22). D eve-se fa zer tal in q u iriçã o m ed ian te<br />

um p rofeta, isto é, um p orta -voz divino (Ê x 7.1; Ê x 18.15 e ss.; 1 Sm 9.9; J r 21.2, etc.), ou<br />

por m eio de um sacerd ote que in qu ira m ed iante “sortes” (shã 'al; D t 17.9). B u sca r a<br />

p alavra de u m deus falso freq ü en tem en te en volvia ritu ais com p lexos (D t 12.30; 2 C r 25.15<br />

(?); 2 Sm 11.3; Ez 21.21[26]). In tim a m en te ligado a isso en con tra -se o uso “legal” de n osso<br />

v erb o, a sa b er, p rocu ra r que D eus se m an ifeste com o ju iz (Ê x 18.15; D t 17.4, 9; cf. M t<br />

18.5-20; 1 Co 6; 1 Tm 3) m ed iante a con su lta a “ju iz e s ” d ivin a m en te a u torizados.<br />

F in alm en te essa é usada p ara d esig n a r a v in gan ça d ivin a sobre a qu eles que m atam<br />

alguém . C om d iligên cia D eus p rocu ra rá a restitu ição de u m a v id a p or ou tra (G n 9.5; cf<br />

bãqash I. E m pelo m en os um caso essa d eterm in a çã o é in voca d a e d ivin a m en te execu ta d a<br />

(2 C r 24.22. 24: Sl 9 .12[13]; 10.4). D eixar de d ecla ra r a obra de D eus coloca um “p a stor”<br />

d eb a ix o á e s :a sen ten ça divin a (E z 33.6). C aso seja m coeren tes com a revela çã o p révia e<br />

m esm o que a crescen tem algo novo a tal revelação (D t 18.22; Jo 7.40; A t 3.22 e ss.), todos<br />

328

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!