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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1614 =7? V ip)<br />

exato desse versículo. Aceitando-se a LXX, parece que é o Senhor que fortaleceu, i.e ,<br />

estabeleceu as fontes do abismo, determinando os limites do mar. Mas nesse trecho os<br />

limites do mar favorecem a interpretação “oceano”, e o ‘ayin fhôm talvez tenha o simples<br />

sentido de superfície do abismo. Em Gênesis 7.11 a referência é, presumivelmente, a<br />

fontes suboceânicas. De uma forma ou de outra, a Sabedoria já existia por ocasião deste<br />

ato divino criador.<br />

E significativo o que aconteceu junto a essas várias fontes. A nação de Israel<br />

encontrou refrigério junto às 12 fontes de Elim (Êx 15.27; Nm 33.9).<br />

Foi junto à fonte no caminho de Sur (provavelmente Beer-Lahai-Roi, onde tanto<br />

Abraão, Gn 20.1, quanto Isaque, Gn 25.11, moraram) que Hagar testemunhou uma<br />

teofania (Gn 16.7-14). Mais tarde usou-se a fonte figuradamente acerca do Senhor e como<br />

símbolo de seu poder para dar refrigério.<br />

O único uso figurado da palavra ocorre em Deuteronomio 33.28, em que a expressão<br />

“fonte de Jacó” é paralela de Israel. Israel “jorrou” do patriarca Jacó, o pai das 12 tribos<br />

(cf. Sl 68.26 (27), em que se emprega a palavra mãqôr). A constante sucessão de<br />

descendentes de Jacó havia de ser como uma corrente que sempre jorraria água fresca do<br />

seu manancial.<br />

C.S.<br />

1614 rj'i? 0tp) desfalecer. Provavelmente uma variante de yã‘êp.<br />

Termo Derivado<br />

1614a<br />

Cãyêp) débil, exausto, esgotado.<br />

Na maioria das vezes essa palavra descreve um esgotamento físico. Esse esgotamento<br />

pode ser provocado por fome e grandes esforços, como no caso de Esaú (Gn 25.29, 30), dos<br />

homens de Gideão (Jz 8.4, 5), da nação de Israel (Dt 25.18) e de Davi e seus homens (2<br />

Sm 16.14; 17.29). O vocábulo também pode representar uma situação de sede terrível,<br />

quer concreta (Jó 22.7, IV 25.25) quei imaginária (Is 29.8).<br />

Usa-se a palavra também figuradamente. O salmista, vagueando pelos ermos de<br />

Judá, percebe que sua alma se encontra, em muitos aspectos, na mesma situação<br />

estorricada da terra em que ele vagueia. Assim como a terra seca tem sede de água, o<br />

salmista tem sede de Deus, a Fonte de Vida (Sl 63.1 [21). Essa metáfora de Deus como<br />

água que mata a sede é comum ao Antigo e ao Novo Testamento, como também a figura<br />

de o homem ter sede de Deus (Sl 143.6; Jr 31.25), muito embora ele, com freqüência,<br />

troque Deus por alguma outra coisa (Jr 2.13).<br />

C.S.<br />

(‘êpâ). Veja o n? 1 583d.<br />

1615 "VI? (‘ir) cidade. A raiz é encontrada em diversas línguas semíticas (cf. o ugarítico<br />

V [derivado de ‘yr I], que significa “cidade” [UT 19: n? 1 847]). Derivação incerta.<br />

1110

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