DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

655 nbn (hàlâ)
655 Tlbn (hálâ) / , adoecer, ficar doente, fraco, enfermo, entristecido.
Termos Derivados
655a r*?n (hõli) d oen ça , en ferm id a d e.
655b (m ahãleh) d oen ça , en ferm id a d e.
655c nbljD (mahãlâ) d oen ça ,
655d (m ahãlüy) d oen ça .
O sentido básico desta raiz é “estar (ficar) doente” ou “desfalecer”. O verbo é usado
59 vezes. Devido à natureza do verbo, há pouca ou nenhuma diferença em traduzir-se
“estar” ou “ficar” doente.
Em muitos contextos (e.g. Gn 48.1; Ez 34.16) não se precisa fazer distinção entre
estar “doente” ou estar “fraco” (este último estado sendo derivado do primeiro). Em Juizes
16.7, 17, todavia, não há doença em questão, porque “estar fraco” (em contraste com kõah,
“força”) é aqui definido explicitamente como ser “como outro homem qualquer”. Os outros
usos deste verbo podem ser entendidos sempre como contendo a implicação de algum tipo
de doença, mas isto muitas vezes não é necessário. Assim, em Isaías 57.10, a palavra é
aplicada ao que provavelmente é o resultado de uma longa jornada (ARC, “adoeces”; ARA,
“des faleces”).
O “estar doente” inclui as condições [produzidas por ferimentos físicos, acidentais ou
provocados por outros: por espancamento (Pv 23.35; ARA, “me doeu”), por ferimentos de
guerra (2 Rs 8.29), em decorrência de uma queda (2 Rs 1.2). É usado num sentido geral
(como em português) para doenças quaisquer, independentemente de causas, que às vezes
provocam a morte: Jacó (Gn 48.1), Ezequias (2 Rs 20.1). E usado mais especificamente em
relação a uma enfermidade em particular, como no caso dos pés de Asa (1 Rs 15.23). E
usado ainda com relação a animais impróprios para sacrifício (Ml 1.8, 13).
O verbo também é usado no sentido de estar “doente do coração” ou da “mente”, como
a jovem amante de Cantares estava “doente de amor” (Ct 2.5; 5.8). Saul reclamou que
ninguém estava “doente”, i.e., “triste” por sua causa (1 Sm 22.8).
A forma não-física da doença é mais evidente nos usos do grau nifal. Amós fala das
pessoas que “andam à vontade em Sião”, mas não se afligem (i.e., não adoecem) “com a
ruína de José” (Am 6.1, 6), e Isaías fala de um “dia de adoecer” (traduzido por “dia da
tribulação”, ARA, Is 17.11). Além disso, o nifal também é usado em relação às ovelhas
“doentes” (Ez 34.4) e sobre pessoas que se “cansaram” (Jr 12.13). Nesta última referência,
Jeremias usa a palavra para descrever o esforço de plantar trigo (que resulta numa
colheita de espinhos). O particípio do nifal também é usado com o sentido de “grave”,
“severo” quando se refere a golpes recebidos e a ferimentos daí resultantes (Jr 10.19).
O hifil, “tornar doente”, “fazer adoecer”, é usado quatro vezes em contextos diversos.
Miquéias 6.13, que literalmente é traduzido por “eu tornei doente o golpe que recebeste”,
deveria provavelmente ser entendido assim: “eu te feri com um golpe que te enfraqueceu”,
ou seja, com um golpe severo. A BJ e a ARA preferem ler com as versões o verbo “começar”
(hãlal). O hifil é usado para denotar os sentimentos (“a esperança que se adia faz adoecer
o coração”, Pv 13.12), e também a doença que decorre do uso do vinho (Os 7.5).
Isaías 53.10 (ARC) diz: “todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”, i.e.,
“ele o fez ficar doente” do sentido de angústia mental. Poderia descrever sofrimento físico
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