DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1576 TU; (‘üd)
Essa palavra não é usada com muita freqüência e, em geral, na esfera dos n
humanos. É empregada com referência a uma transaçao comercial em Jerem ias 32.10,
44, passagens que mostram que Jerem ias conseguiu testemunhas da com pra de
propriedade em Anatote. Jezabel contratou dois homens para testem unharem c
Nabote, a fim de que Acabe pudesse se apoderar de sua vinha (1 Reis 21.10, 13). I
levou consigo testemunhas fidedignas que confirmassem o seu sinal junto a Acaz (Is
Jó recorda-se da ampla aprovação que ele desfrutava antes de sua adversidade (Jó 29.
Deus apela para os céus e a terra e invoca-os como testemunhas contra Israel s
o fato de ter dado ao seu povo a oportunidade de escolher entre a vida e a morte (Dt 4.
30.19). Esse é um tema comum no AT (cf Is 1.2). Moisés também invoca os céus e a terra
contra a prevista rebelião de Israel (Dt 31.28).
Num m aior número de vezes emprega-se esta palavra com o sentido de advertência
enérgica. O homem pode ser tanto aquele que faz a advertência quanto o que a recebe.
José advertiu seus irmãos a voltar com Benjamim (Gn 43.3). Neem ias admoesta com
firm eza os com erciantes a não profanar o sábado (Ne 13.15). No Sinai Moisés deu a Israel
uma palavra de advertência contra a curiosidade (Ex 19.21). Samuel advertiu a nação a
não instituir um monarca (1 Sm 8.9). Aquele que, possuindo um boi, fosse advertido de
que seu animal era perigoso e não tomasse providências, devia ser morto, caso o animal
matasse alguém (Êx 21.29).
Muitas vezes Deus é também o sujeito do verbo, transmitindo uma advertência a
Israel (2 Reis 17.15; Sl 50.7; 81.8 [9]; Jr 11.7). Os profetas eram com freqüência o canal
por m eio do qual Deus transmitia sua exortação solene (2 Cr 24.19; Ne 9.26; Jr 42.19; Am
3.13).
‘é d â . I. T estem u n h o , testem u n h a . Palavra usada apenas para designar coisas
em pregadas para a) demonstrar a constância de algo e b) dem onstrar fatos inequívocos,
tais com o a propriedade (Gn 21.30), um acordo (Gn 31.52) e uma aliança com Deus (Js
24.27).
‘êd â . II. T estem u n h a s. Esse substantivo é usado apenas no plural. Refere-se às leis
outorgadas com a autorização divina, especialm ente no salmo 119 (13 vezes).
Possivelmente ‘édâ é uma grafia alternativa de ‘édüt.
‘è d ü t. T estem u n h o , lem b rete, s in a l d e a d v ertên cia . (A ARA em prega ocasionalmente
a tradução “advertência” [cf. 2 Rs 17.15J, o que se justifica, visto que o sentido desta
palavra não é simplesm ente o de um testem unho corroborador, mas tam bém de um
testem unho de advertência.) Esse substantivo provém da raiz ‘üd, “dar testem unho”.
Sinônimos e derivados da mesma raiz são ‘êdâ III, encontrado com m enor freqüência e
apenas no plural, com o sentido de “testem unhos” de Deus, e t&üdâ, que também
significa “testem unho”, mas com um sentido um pouco mais restrito, visto que designa o
testem unho profético específico de Isaías (8.16, 20) e não a lei em geral. (Quanto a esta
últim a palavra, cf. UT 19: n? 1 832, t‘dt, que possui o duplo sentido de m ensagem e
m ensageiro — UT 16: T n“ 137:22, 26, 30, 41, 44.)
A palavra é sempre usada com referência ao testem unho de Deus. Na maioria das
vezes o em prego ocorre com relação ao tabernáculo, resultando na expressão “tabernáculo
do Testem unho” (Êx 38.21; Nm 1.50, 53), e à arca, resultando na frase “arca do
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