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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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577 ppr (zqq)<br />

A idéia básica é a de tom ar algo puro (cf. tsãrap, que conota pôr algo à prova para<br />

testar seu grau de pureza). A raiz é usada duas vezes no qal, uma vez no piei, e quatro<br />

vezes no pual. O qal aparece em Jó 28.1, que fala de um lugar em que o ouro é refinado.<br />

O piei ocorre em Malaquias 3.3, onde se afirma que Deus “refinará” (ARC, “afinará”) os<br />

levitas como se faz com o ouro e à prata. O pual de zãqaq sempre ocorre com o um particípio.<br />

Tome-se com o exemplo a parte daquilo que Davi separou para a construção do templo<br />

e que foi designado com o ouro “refinado” (1 Cr 28.18). Em todas as ocorrências, menos<br />

duas, o termo refere-se ao refino de metais que era feito, é claro, por meio do fogo. Em<br />

Isaías 25.6 o refino de vinhos é mencionado, descrevendo um processo de decantação, nào<br />

de filtragem (conforme sugere KB), c f Jeremias 48.11. A referência em Jó 36.27 é de difícil<br />

solução. Pope (comentário de Jó naA nchorB ible) traduz “que destilam chuva da enchente”.<br />

Será que o processo de evaporação estaria sendo aqui descrito metaforicamente como<br />

refino?<br />

L.J.W.<br />

577 ppT (zqq). A c e ita c o m o ra iz de:<br />

577a pT<br />

(zêq) g r ilh õ e s (e.g., Na 3.10; Is 45.14). A derivação desta palavra é<br />

incerta. GB, ao contrário de BDB, a deriva de znq, por causa de cognatos árabes<br />

e siríacos.<br />

577b p í$ ( ’ãzêq) c a d e ia s (usado apenas em Jr 40.1).<br />

”!T (zér). Veja o n.° 543a.<br />

SHT (zãrã 0. Veja o n.° 542d.<br />

578 *"2 jT (zãrab) s e r q u eim a d o , esco rch a d o . Ocorre apenas no pual.<br />

Termo Derivado<br />

578a<br />

(zrrubbãbel). Z o r o b a b e l (nome próprio).<br />

Zorobabel era neto do rei Joaquim (1 Cr 3.16-19), que fora levado cativo por<br />

Nabucodonosor em 597 a.C. (2 Rs 24.11-16). Era, portanto, herdeiro do trono de Judá. É<br />

freqüentem ente apresentado como “filho de Sealtiel” (Salatiel, Ed 3.2, 8; Ne 12.1; M t 1.12;<br />

e t c .) , mas como filh o de Pedaías em 1 Crôniras 3.17. É provável que Sealtiel tenha morrido<br />

sem deixar filhos. Como sobrinho, Zorobabel teria sido considerado seu herdeiro legal e,<br />

portanto, foi chamado de filho (cf. Êx 2.10), ou então Pedaías cumpriu os deveres do<br />

levirato, casando-se com a viúva de Sealtiel, e em tal caso o primeiro filho dessa união<br />

seria considerado filho do falecido (Dt 25.5-10).<br />

Zorobabel foi o líder civil (chamado de pahat, “governador”, Ag 1.14; 2.2, 21) dos<br />

judeus que voltaram do exílio babilônico, sob a permissão de Ciro, c. 537 a.C., e liderou<br />

a primeira leva de repatriados. A reconstrução do templo foi começada c. 536 a.C. (Ed 3.8-<br />

13), mas cessou (Ed 4.24) logo depois do término do alicerce. Dezesseis anos depois (520<br />

a.C., no segundo ano de Dario, Ag 1.1; Zc 1.1), os profetas Ageu e Zacarias começaram a<br />

pregar e instar com o povo para que recomeçasse a construção. Zorobabel, juntam ente com<br />

Josué, o sumo sacerdote, respondeu ao chamado (Ed 5.1,2; Ag 1.12). A obra foi completada<br />

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