DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2070 rnp 0qrh)
q e re a h . C alvo. Esse substantivo ocorre duas vezes e denota o estado de qãrah.
q o r h â . C a lv ície. Esse substantivo se refere especificam ente à cabeça raspada com o
expressão de profunda tristeza. Ocorre 11 vezes.
q ã ra h a t. C a lv íc ie d a p a r t e d e trá s d a ca b eça . Esse substantivo (que ocorre quatro
vezes) se refere especificam ente à calvície do cocuruto da cabeça, em contraste com
gabbahat, que designa a calvície da parte frontal da cabeça (Lv 13.42).
L.J.C.
2070 m p (qrh). II. A c e ita c o m o ra iz de:
2070a r n p (qerah) g ea d a , g e lo (e.g., Gn 31.40; Sl 147.17).
nrnp (qãrahat). Veja o n? 2 069c.
n p (qeri). Veja o n? 2 068b.
K n g (qãri *). Veja o n? 2 063b.
iT"ip (qiryâ). Veja o n? 2 068g.
2071 C"1p (qãram) e s te n d e r so b re, p ô r s o b r e (Ez 37.6, 8).
2072 '*lp (qãran) b r ilh a r (qal); t e r c h ifr e s (hifil). Verbo denominativo.
Substantivo de Origem
2072a t '" “«p (qeren) ch ifre.
Esse verbo denom inativo de qeren denota, primeiramente, aqueles raios fulgurantes
que brotam do rosto de Moisés depois de ele se encontrar com Deus (Êx 34.29) e, em
segundo lugar, o ter chifres (Sl 69.31 (321). Foi esse erro de tradução na Vulgata, em que
a palavra que aparece é “chifre”, que levou Miquelângelo a colocar dois chifres pequenos
na cabeça de M oisés na famosa estátua que fez. Observe-se o mesmo erro de tradução na
KJV em Habacuque 3.4. O uso do qal denota a forma de um chifre em vez do chifre
propriamente dito. Deve-se contrastar a raiz com *ãhal, *ôr, hãlal, et al., que denotam
um “brilho” e não a forma. A raiz ocorre 77 vezes (quatro com o verbo).
q e r e n . C h ifre, r a io (d e lu z), m on te. O vocábulo denota basicamente o chifre de diversos
anim ais (carneiro, boi selvagem). (Cf. o ugarítico qrn, UT 19: n? 2279). Presas de elefante
eram cham adas de chifres (ou erroneamente interpretadas com o tais, Ez 27.15). Uma
denotação derivada que ocorre com certa freqüência tem que ver com força, orgulho e
vigor. L. Schm idt acertadam ente declarou: “N o AT o chifre não é apenas uma expressão
de força física na ação simbólica dos profetas (2 Rs 22.11) ou na descrição visionária do
poder que dispersou Israel (Zc 2.1-4); é um termo direto para poder” (TWNT, v . 3, p. 669).
(C f Dt 33.17; 2 Sm 22.3; Sl 18.2 [3].) Schmidt assinala ainda que, conquanto dentes, boca
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