DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1005 n33 (kenãt)
in Zoc.). Provavelmente o kinnôr era uma lira, e não uma verdadeira harpa. Liras
aparecem em várias pinturas e esculturas antigas.
Embora a maioria das referências à harpa ocorra num contexto de adoração pública,
cerca de seis referências indicam que ela era um instrumento usado para recreação e
descontração. Era comum a harpa ser tocada em festas (Gn 31.27), presumivelmente por
dançarinas (Is 23.16). O kinnôr é o primeiro instrumento musical mencionado na Bíblia.
Tanto Jó (21.12) quanto Isaías (5.12) declaram que são os ímpios que têm momentos
de regozijo e alegria, e ambos abordam a injustiça que isso significa.
A maior parte das referências mostra a harpa num contexto religioso. Este e outros
instrumentos caracterizavam os filhos dos profetas (1 Sm 10.5; Sl 49.4 [5]; cf. 1 Sm 16.23).
Como resultado do amplo emprego da harpa e de outros instrumentos na celebração do
retomo da arca (2 Sm 6.5; 1 Cr 13.8), parece que a música instrumental atingiu o seu
apogeu na adoração em Israel (1 Cr 25.1, 3, 6). Estudos de salmos de júbilo associados
com harpas mostram que o amor inabalável, a fidelidade e a justiça do Criador-Redentor
eram temas centrais no regozijo de Israel.
B ib liogra fia : — B E S T , H . M. & H U T T A R , D. Music, musical instruments. In: ZPBD.
— S E L L E R S , O. R. Musical instruments of Israel. BA 3:33-48.
k in n eret, k in ãrôt. Q uinerete. Lago no norte da Palestina e importante como ponto
limítrofe da terra de Israel. No N T é conhecido como mar da Galiléia ou de Genesaré. A
palavra ocorre quatro vezes com a terminação et e três vezes com ôt. Esse nome próprio
aparece em listas topográficas egípcias. Não há concordância quanto à etimologia semítica
do vocábulo. Albright sugere uma conexão com a deusa da lira, Kinnâr, em ugarítico (YGC,
p. 144).
Em Números 34.11 Quinerete é apresentado como um dos marcos da fronteira
oriental da terra de Canaã. Em Josué 12.3 o ponto mais a oeste do território de Siom é
indicado como o vale do Jordão, desde o mar Salgado até Quinerete. Em Deuteronomio
3.17 esta mesma designação é dada à região ocidental do território que foi entregue à
meia tribo de Manassés e às tribos de Gade e Rúben (cf. também Js 13.27).
Como também ocorreu na época do N T, a região logo a oeste e a norte do lago
(aproximadamente a mesma área do território de Naftali) era chamada pelo mesmo nome
do lago. Desse modo, numa passagem diz-se que Ben-Hadade, da Síria, capturou todo
Quinerete (1 Rs 15.20). Houve também em Naftali uma cidade com o mesmo nome,
conjecturalmente identificada com Tell el-‘oreimeh (Js 19.35).
J.N.O.
rna.3 (kinneret). Veja o n? 1 004b.
1005 n p (kenãt) com panheiro, colega (Ed 4.7).
1006 NOS (kese0 lua ch eia (Pv 7.20; Sl 81.4).
1007 K03 (kissê0 assento, banco sem encosto, trono.