DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2404 CS (sh ã m )
B ib lio g r a fia : Quanto a shãlõsh: — POPE, M. Number. In: IDB. — W m TE, W.
Num ber. In: ZPEB.
Quanto a shãlish. — THOMPSON, J. A. Chariot. In: ZPEB. — AI. p. 122. — WEVERS,
J. W. Chariot. In: IDB.
H.J.A.
ETtfTÜ (shelõshim ). Veja o n? 2 403d.
ETVpfy (shãlishim ) (Qerê), (shlshwm ) (Kethib). Veja o n? 2 403i.
ZZbü (shilshõm). Veja o n? 2 403c.
2404 (shãm ) a li, lá.
shãm é um advérbio bastante com um que possui cognatos em ugarítico (sm), árabe
(tam m a e tum m a), aram aico antigo (shm) e aram aico bíblico (tamma).
O vocábulo pode ter: 1) um sentido locativo, tal com o em Am ós 7.12, “e ali com e o teu
páo, e ali profetiza”; 2) um uso ablativo quando em pregado com a preposição m in, com o
em G ênesis 2.10, “dali”, e em 1 Reis 17.13, “disso” (IBB; ARA, “dele”), i.e., “com isso”; 3)
um a força direcional, com ou sem o he de direção (Gn 2.8, Jr 19.2); ou 4) uma força
tem poral, “então”, “naquela época” (Sl 132.17, “então farei brotar o chifre de D avi” (a r a ,
“ali”).
H.J.A.
2405 Cu (shêm ) n om e.
Esse substantivo aparece 864 vezes, mas m enos de 90 no plural. N ão há nenhum a
etim ologia que se tenha com provado em relação a essa raiz. Duas conjecturas levantadas
no passado foram rejeitadas: 1) Redslob (Zeit. deut. m orgenlãndische Gesellschaft
1872:751-6) procurou dem onstrar que o vocábulo derivava da raiz shm w , “ser alto”,
originando-se daí a idéia de “m onum ento” (Gn 11.4), “excelência” ou “m ajestade” (Sl 54.1
[31), ao passo que outros têm considerado a raiz com o um a form a abreviada de shèm a*.
M as o argum ento exposto por W. R. Smith (Kinship, p. 213) é preferido por alguns hoje
em dia. Sm ith entende que shêm deriva da raiz árabe wêm, “assinalar”, “m arcar a ferro
quente”, dando assim a idéia de um sinal externo que distingue uma coisa ou pessoa de
outra.
No AT o conceito de nom es pessoais freqüentem ente incluía as idéias de existência,
caráter e reputação (1 Sm 25.25). Por vezes a form a plural de shêm é traduzida por
“pessoas” (e.g., Nm 1.2 [PIB], 18, 20; 3.40, 43; 26.55). Adem ais, “apagar o nom e” eqüivalia
a aniquilar a pessoa (Dt 7.24; 9.14; 1 Sm 24.21 [22] etc.). O nom e escolhido para uma
criança freqüentem ente expressava os desejos ou expectativas que os pais tinham para
ela quando viesse a am adurecer. Isso fica especialm ente evidente no processo de m udar
o nom e, por exem plo, quando Jacó se torna Israel (Gn 35.10).
Um dos recursos favoritos (encontrado em 79 passagens) era o uso de um jogo de
palavras com o nom e da pessoa; observe-se essa forma literária em Jerem ias 1.11-12;
M iquéias 1.10-15; Oséias 1.4-5, etc. O m esmo recurso se acha no papiro egípcio W estcar,
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