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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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732 ZHH (hãrab)<br />

ADAMS, W . J., The m ount o f God, Quarterly o fth e Palestine Exploration Fundi, 1930:135-<br />

49, 193-209. — ROTHENBERG, Beno & AHARONI, Yohanan, G od's wilderness, Thom as<br />

N elson, 1962.<br />

E.Y.<br />

732 2*111 (hãrab) II, a b a te r , lu ta r.<br />

Term o Derivado<br />

732a nnn (hereb) esp a d a .<br />

Palavra cognata do árabe haraba, “saquear”, e harbu, “guerra”, “batalha”. Ocorre<br />

som ente nas seguintes passagens: no qal, em Jerem ias 50.21, 27, no sentido de “m atar<br />

à espada” (ARA); no nifal, em 2 Reis 3.23, “Certam ente os reis se destruíram ” (ARA; TB),<br />

“sem dúvida os reis são destruídos” (KJV).<br />

h e r e b . E sp a d a , p u n h a l; raram ente faca ou cinzel. Cognata do acadiano harbu, do<br />

ugarítico hrb, “espada”, “faca” (UT, 19:893), do egípcio hrp, do árabe harbatu, “azagaia”,<br />

do grego harpê, “foice”, e do latim harpe, “foice”.<br />

hereb, que ocorre 407 vezes, é a arm a m encionada com m aior freqüência no AT. A LXX<br />

traduz 195 vezes por rhom phaia, “espada”, 165 vezes por m achaira, “espadim ”, “adaga”,<br />

“faca”, oito vezes por xiphos, “espada reta”, e quatro vezes por egcheiridion, “adaga”.<br />

A partir de dados arqueológicos e iconográficos sabem os que as espadas geralm ente<br />

usadas no terceiro e segundo m ilênios a.C. eram bem curtas, retas e feitas de bronze. No<br />

segundo m ilênio uma espada curva, em form a de foice, que os egípcios cham avam de<br />

khopesh, “perna dianteira”, tornou-se popular. Yadin acredita que a expressão “ferir ao<br />

fio da espada”, por exem plo, nas cam panhas de Josué, refere-se a este tipo de espada.<br />

Espécim es foram recuperados de Siquém e Gezer.<br />

No final do segundo m ilênio, os filisteus e outros povos do m ar introduziram a espada<br />

de ferro longa e reta (c f 1 Sm 13.19), que podia ser usada para cortar e espetar. Tais<br />

espadas de ferro têm sido encontradas em Beit Dagon e Tell el-‘Ajjul (veja ilustrações no<br />

livro de Yadin citado na bibliografia).<br />

As espadas eram carregadas num a bainha (taea r, 1 Sm 17.51), que era pendurada<br />

num “cinto” (veja hãgar e hãgôrâ). A bainha norm alm ente ficava do lado esquerdo.<br />

Aparentem ente a arte de tem pçrar o ferro para fazer aço próprio para espadas era<br />

um segredo m ilitar que os filisteus guardavam dos israelitas. Essa vantagem foi<br />

sustentada pelos filisteus até os dias de Davi. A passagem de 1 Samuel 13.19-22 preserva<br />

uma análise bastante precisa da época em que os filisteus tinham as espadas com pridas<br />

de ferro, e os israelitas, apenas as adagas curtas de bronze.<br />

Eúde, canhoto, conseguiu esconder sua arma junto ao cinto, no lado direito. Ele fez<br />

para si uma espada curta de dois gum es, com aproxim adam ente 45 cm de com prim ento<br />

e um pequeno punho (Jz 3.15, 16, 21, 22).<br />

Nos dias do reino unido, os israelitas adotaram as espadas pesadas dos filisteus, as<br />

quais podiam penetrar a couraça (1 Sm 17.5, 38, 51; 21.9). Com o ela tam bém tinha ponta<br />

para perfurar, Saul usou uma espada dessas para suicidar-se (1 Sm 31.4).<br />

Num a vez, em Salm os 89.43[441, a expressão tsür, literalm ente “rocha”, “pederneira”,<br />

denota o fio da espada, refletindo uma prática arcaica, quando as lâm inas eram feitas de<br />

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