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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2549 ]rnn (tartán)<br />

derivado do acadiano e que aparece na segunda passagem. O próprio Neemias é o<br />

tirsh ã tà ’ e m Neemias 8.9; 10.1(2]; um indivíduo não identificado tem o título em Esdras<br />

2.63 e Neemias 7.65, 69. Se esta última pessoa foi um persa de nascimento, é de ressaltar<br />

que assim mesmo ele se interessou por questões tanto políticas quanto religiosas dos<br />

israelitas, alguns dos quais incapazes de provar a sua ascendência israelita. Da mesma<br />

forma o próprio papel de Neemias como governador não impediu que ele tivesse<br />

participação ativa na vida espiritual de seu povo. Até hoje ele serve como modelo<br />

exemplar de um líder político dedicado que, embora possuísse um título conferido por um<br />

poder estrangeiro, agiu sem fazer concessão alguma em questões espirituais.<br />

2549 ]r n n (tartãn) T a r t ã .<br />

A ARA traduz o vocábulo como um nome próprio, mas pesquisas recentes<br />

demonstraram que esse é um título militar (cf. IBB marg. em 2 Rs 18.17 e Is 20.1, os<br />

únicos dois lugares no AT em que aparece a palavra). O termo foi tomado de empréstimo<br />

do acadiano tartãnu, “comandante do exército”; a grafia alternativa em acadiano,<br />

turtãnu, está refletida no texto consonantal de Isaías 20.1 (em que ocorre a forma tw rtn)<br />

no grande rolo de Isaías encontrado na caverna 1 de Qumran, próximo das margens do<br />

mar Morto, em 1947. O tartãn era um oficial de alta patente na corte real da Assíria<br />

durante a época de Sargom (722-705 a.C.; veja-se Is 20.1) e de Senaqueribe (705-681 a.C.;<br />

veja-se 2 Rs 18.17) e também nos reinados de governantes assírios anteriores, embora não<br />

se possa dizer que tal pessoa fosse o “imediato” do rei (etimologicamente a palavra não<br />

tem relação com o acadiano terdennu, “segundo [cronológica ou hierarquicamente]”).<br />

Raramente um rei assírio confiava todo o seu exército ao comando de um tartãn, que<br />

poderia chefiar então uma rebelião e assumir o poder absoluto; em geral a patente de<br />

tartãn era exercida por dois homens, sendo que cada um comandava não mais do que<br />

metade do exército (A. L. OPPENHEIM, A ncient M esopotam ia, p. 102). Os nomes dos dois<br />

comandantes de exército assírios não são registrados, o que talvez seja um lembrete sutil<br />

de que a proeminência aos olhos dos homens não é necessariamente resultado da vontade<br />

diretiva de nosso Deus.<br />

R.F.Y.<br />

n p W , (fsú m et). Veja o n? 2 243a.<br />

(fs h u ’â ) . Veja o n? 2 339c.<br />

F3ETI (t a s h b ê t s ). Veja o n? 2 320c.<br />

ninon (jf s h â b â ). Veja o n? 2 340f<br />

njrwzfcl ( fs h fr á ). Veja o n? 929e.<br />

nptàR (f s h ü q ã ). Veja o n? 2 352a.<br />

r r r õ l ( f s h ü r â ) . Veja o n? 2 353a.<br />

2550 UÇr. (testia*) n o v e .<br />

2551 "BTtfn (if s h v t ), 'w n r , (f s h v n rrirtín (f s h v t t ) n o n o .<br />

2552 COTH (tish‘ím ) n o v e n t a .<br />

1662

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