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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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827 (tãrap)<br />

327 s p r . (tãrap) ra sg a r, d esp ed a ça r. (A ARA traduz o hifil do verbo, em Pv 30.8,<br />

como “dar”, e a PIB, como “sustentar”.)<br />

Termos Derivados<br />

827a s p ^ (tãrãp) recém -colh id o , somente em Gênesis 8.11.<br />

827b s p q (terep) pr^esa, com id a , folh a .<br />

827c<br />

(trrépâ) a n im a l d esp ed a ça d o (p o r fera s).<br />

O sentido básico desta raiz é o de “apanhar uma criatura por meio de rapinagem,<br />

dilacerar a carne e consumi-la”. Uma raiz semelhante, gãzal (q.u.), enfatiza a idéia de<br />

“arrancar e tomar posse”; pãraq ressalta o “repartir”, como em “rasgar em pedaços”; qãra'<br />

é semelhante a pãraq e é basicamente usado para designar o “rasgar roupas”.<br />

Embora a raiz seja empregada para transmitir o sentido básico, o verbo é<br />

predominantemente usado para ilustrar a natureza predatória de pessoas que conquistam<br />

e destroem outras. As tribos de Benjamim e Gade são comparadas, respectivamente, a um<br />

lobo devorador (Gn 49.27) e a uma leoa (Dt 33.20); os reis de Israel e de .Judá são vistos<br />

com o leõezinhos que destroem seu povo (Ez 19.3, 6), ao passo que a Assíria e Edom são<br />

descritos como leões ferozes em suas conquistas (Na 2.12[13]; Am 1.11). Os falsos profetas<br />

dc Israel são apresentados como leões que devoram os israelitas, tirando-lhes os bens<br />

como pagamento por profecias que consumiam suas vidas. Os príncipes de Israel eram<br />

lobos devoradores que caíam sobre as pessoas, derramando sangue em troca de ganhos<br />

desonestos (Ez 22.25, 27). O juízo divino é comparado a uma besta que dilacera sua presa<br />

(Sl 50.22), embora, no final, Deus vá curar as feridas que seu povo sofrer no juízo (Os 6.1).<br />

No reino de Iavé, Israel será um instrumento de juízo tal como um leão em rapinagem<br />

(M q 5.817]).<br />

f r ê p â , Um a n im a l d ila cera d o (p o r fera s), c a r n e d ila cera d a . (A ARA traduz “presa”<br />

em Na 2.12(13].) frêpâ é usado predominantemente nas estipulações da aliança mosaica:<br />

1) Quando alguém estivesse guardando o animal doméstico de outrem e o animal fosse<br />

morto por uma besta-fera, não se fazia restituição ao dono, pois a morte do animal tinha<br />

sido acidental (Ex 22.13[12]). 2) A lei proibia comer a carne de um animal dilacerado por<br />

feras (Êx 22.31(30]); esta lei aplicava-se especialmente aos sacerdotes, quando estes<br />

ministravam, pois o sacerdote que profanasse as coisas sagradas haveria de morrer (Lv<br />

22.8). Ezequiel praticou esse princípio (Ez 4.14), e esta lei será válida também para os<br />

sacerdotes do milênio (Ez 44.31). 3) A ingestão da gordura de um animal dilacerado era<br />

proibida, embora essa gordura pudesse ser usada para outros fins (Lv 7.24). 4) Se alguém<br />

com esse carne dilacerada, havia estipulações para purificação de tal pessoa (Lv 17.15; c f<br />

Lv 22.8). 5) Cada uma das proibições sobre comer carne de um animal dilacerado<br />

encontra-se num contexto de proibição de ingerir sangue, pois os animais dilacerados não<br />

são devidamente sangrados e, portanto, encontram-se também debaixo desse interdito.<br />

R.H.A.<br />

579<br />

NOTA: No Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento a página "580" está em branco

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