DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

283 r o (brz)
covenant, JSS, 2:1-32. - TDNT, v. 2, 106-24, 126-9. — t d o t v . 2, p. 253-78. — TH A T , v. 1,
p. 339-52.
E.B.S.
üi"13 (berôsh). Veja o n.° 289a.
m 2 (bõrüt). Veja o n.° 281b.
283 P 3 (brz). A ceita com o raiz de:
283a *?rn (barzel) ferro.
Palavra emprestada do sumêrio BAR.ZIL via o termo acadiano parzillum ou
possivelmente do hitita. O uso do ferro terrestre (em oposição ao ferro de meteoritos, que
tem uma quantidade de níquel diferente) no terceiro e quinto milênio a.C. foi agora
comprovado. Por isso o ferro aparece legitimamente em Gênesis 4.22. O amplo uso do
ferro, na Idade do Ferro Antiga, na Palestina, coincidiu evidentemente com a vinda dos
filisteus por volta de 1200 a.C. Os sucessos militares dos filisteus sem dúvida ocorreram
em parte devido ao “monopólio füisteu do ferro” (ALBRIGHT, W. F., Archaeology o f
Palesüne, Penguin, 1960, p. 110). Isso aparentemente se devia ao uso que faziam do ferro
temperado, segredo militar que ocultavam dos hebreus (1 Sm 13.19). Em 20 das 75
ocorrências de ferro, o termo é usado em sentido figurado, normalmente no construto com
outros substantivos para denotar tribulação (Dt 4.20; 1 Rs 8.51; Jr 11.4), escravidão (Dt
28.48; Jr 28.14), infertilidade (Dt 28.23) e obstinação (Is 48.4).
B ibliogra fia : MELLAART, J., Anatolian studies, 14:111,114. — K a is e r , W. C., The
literary form of Genesis I-XI., In: New perspectives on the OT, ed. J. Barton Payne, Word,
1970, p. 55, nn. 30-3. — WRIGHT, G. E., Iron in Israel, BA, 1:5-8.
W.C.K.
284 Í"RZ (bãrali) fu gir, escapar, p erseg u ir, expulsar, co lo ca r em fuga, a lca n ça r,
estender, sa ir depressa,
Termos Derivados
284a (bãriafi) fugitiva (adj.).
284b t n n i (bcriah) barra.
284c rra q (m.ibrali) fugitivo.
bãrali significa basicamente “ir” ou “atravessar”, e também “fugir” ou “apressar-se”.
Ocorre principalmente em narrativas, referindo-se à fuga de um inimigo.
[No fenício-púnico, Donner e Rõllig interpretam a raiz brh com o sentido de “fugir”
ou "perder”, enquanto Cyrus Gordon propõe “controlar”, “governar”. Para o ugarítico e o
hebraico, Gordon (UT, 19: n.°* 514-6) propõe três raízes homófonas: brh I, “fugir”, brh II,
“mal” (= bãríah em Is 27.1; cf. o árabe barh, “mal” ), e brh III, “haste, vara” (= bãrtak em
Jn 2.7). Embora a análise de Gordon seja contestada, conforme se vê abaixo, é óbvio que
mais de uma raiz semítica pode estar por trás das formas verbais, adjetivas e
substantivas discutidas neste verbete, b.k w ]
218