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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1274 y m (n ã ’a ts)<br />

18.22; Dt 23.18), a bestialidade (Êx 32.19), o trajar roupas do sexo oposto (Dt 22.5) são<br />

todas coisas proibidas por serem violações da santidade do casamento (.PTOT, p. 330 e s.).<br />

Num enfoque positivo, o casamento devia ser observado como um ato (1 Co 7.2) e<br />

também como uma instituição estrutural (Ef 5.23). Era honroso (Hb 13.4). O cônjuge<br />

devia ser escolhido dentro da comunidade da aliança (Êx 34.16; c f. 2 C o 6.14 e ss.; Hb<br />

11.31; Mt 1.5). Mulheres cativas tornavam-se membros da comunidade da aliança por<br />

meio do casamento (Dt 21.13). A poligamia, proibida implicitamente na aliança da criação,<br />

foi provavelmente proibida em Levítico 18.18. O casamento era constituído como uma<br />

aliança perante Deus (Pv 2.17), e exigia que o futuro marido desse mostras de sua<br />

capacidade de sustentar a família (Pv 24.27) e de amar a esposa (Pv 5.15-19; c f E f 5.25).<br />

Os empregos teológicos dessa raiz acrescentam uma dimensão instrutiva à teologia<br />

da aliança. Estudos atuais sobre a aliança demonstram que as alianças bíblicas têm<br />

algum paralelo com antigos tratados legais. A palavra em questão nos faz lembrar o fato<br />

de que Deus se relaciona com seu povo não apenas como rei soberano mas também como<br />

marido (cf. q ã n ã ’ , e t c .) . O uso simbólico religioso de n ã fa p é confirmado em Levítico 20.10<br />

e ss. ( c f. 18.20 e ss.; Jr 23.14), onde está relacionado com a adoração de Moloque e a<br />

profanação do nome de Deus (cf. Ez 23.37). Os profetas empregam esta figura ao<br />

descreverem o pecado de Israel. Oséias visualiza a relação entre a infidelidade de Israel<br />

a Yahweh e a dissolução de todos os laços sociais e religiosos: “quando a união religiosa<br />

com Yahweh não é mantida como algo sagrado, nenhum casamento humano poderá estar<br />

seguro. A sensualidade produz prostituição religiosa, e a prostituição religiosa resulta<br />

novamente em prostituição física (4.11, 14)” (VOS, BT, p. 298). Pecado é falta de<br />

conformidade ao ideal de afeição e lealdade no matrimônio. Israel é condenada por não<br />

aceitar as reivindicações feitas por Deus de ser ele o senhor no casamento. Israel serviu<br />

outros deuses ao praticar prostituição cultuai e espiritual (4.11-12). Jeremias, Ezequiel<br />

e Isaías (de forma limitada) utilizam esta figura para ilustrar o pecado do povo de Deus<br />

(Ez 16.32 e ss.; Jr 3.8 e s.; Is 57.3).<br />

B i b l i o g r a f i a : — TDNT. v. 4, p. 729-32.<br />

L.J.C.<br />

( n a ’ã p ü p ) . Veja o n? 1 273b.<br />

1274 'ffcj ( n ã ’a t s ) d e s p r e z a r , r e j e i t a r , a b o m i n a r .<br />

Termos Derivados<br />

1274a ( n e,ã t s â ) d e s p r e z o (2 Rs 19.3 = Is 37.3).<br />

1274b ( n e ’ã t s à ) d e s p r e z o , b l a s f ê m i a (Ne 9.18, 26; Ez 35.12).<br />

Esta raiz dá a idéia da ação ou atitude pelas quais aquele que anteriormente foi visto<br />

e/ou tratado favoravelmente agora é visto e/ou tratado com pouco caso. Considerem-se os<br />

seguintes sinônimos que aparecem em paralelos com esta raiz: m ã r â , “rebelar-se contra<br />

autoridade” (Sl 107.11); ’ã b â , “estar sem disposição e sem inclinação para obedecer” (Pv<br />

1.30); s ã n ê \ “odiar” (Pv 5.12), não crendo no Senhor (Nm 14.1); 'ã z a b , “abandonar” (a<br />

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