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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2276 "lirò Gsá‘ar)<br />

Termos Derivados<br />

2275a Hi?*/ (éa‘ar) tem p esta d e. Somente em Isaías 28.2. Forma alternativa de<br />

sa‘ar (q.v.).<br />

2275b rnità? UFdrA) tem p esta d e. Forma alternativa de s“ ãra (q.v.).<br />

2276 (sd'ar) III, e s ta r fa m ilia r iz a d o (Dt 32.17). Significado incerto.<br />

2277 "li?ü (é‘r). IV. Aceita como raiz de:<br />

2277a C'TÜV (é“ trtm) g o ta s d e ch u v a (Dt 32.2).<br />

2278 (éph). Aceita como raiz de:<br />

221 Sa. iTTÇü (éãpâ) lá b io, lin g u a g em , fa la , m a rgem , b eira , b ord a , p r a ia ,<br />

la d o, extrem id a d e.<br />

Na m aioria das vezes éãpâ designa o órgão da fala. Os lábios são os portões da fala<br />

e, por conseguinte, os portões da honestidade ou do engano, da retidão ou da impiedade,<br />

da sabedoria ou da tolice. E por isso que se lê: “os lábios do justo apascentam (ou<br />

alimentam] a m uitos” e “emudeçam os lábios mentirosos” (Pv 10.21; Sl 31.18 (191).<br />

Pelo fato de as palavras serem pronunciadas pelos lábios, nada mais natural do que<br />

usar os lábios com o m etonímia para “linguagem ” e “língua estrangeira”. Isso se vê em<br />

passagens com o Gênesis 11.1, “em toda a terra havia apenas uma linguagem ”, e Isaías<br />

19.18, “naquele dia haverá cinco cidades (...) que falarão a língua de Canaã”. De igual<br />

m aneira, usa-se lãshôn, “língua”, também com o sinônimo de éãpâ, “lábio”, para designar<br />

a linguagem e a fala.<br />

Acerca da origem das línguas, David Crystal chegou à conclusão de que “não há<br />

nenhuma contradição entre, de um lado, os fatos biológicos e lingüísticos tal como são<br />

conhecidos e, de outro, o relato factual ou metafórico da situação das línguas, conforme<br />

apresentado no primeiro livro da Bíblia” (Linguistics, language and religion, Londres,<br />

B um s & Oates, 1965, p. 32).<br />

Assim com o os lábios eram vistos como a extremidade externa da boca, a palavra<br />

éãpâ também era usada em diversos contextos para designar diferentes tipos de<br />

extrem idades e bordas. Em Êxodo 26.4 e ss. o éãpâ é a borla da cortina do tabernáculo,<br />

e em Êxodo 28.26 é usado para designar as extremidades do peitoral da estola sacerdotal<br />

que o sumo sacerdote devia vestir.<br />

No AT tam bém se emprega éãpâ com freqüência em referência à beira-mar. Josué<br />

11.4 fala da multidão de soldados que, junto com Hazor e as cidades do norte de Canaã,<br />

veio contra Israel e diz que eles eram “muito povo (...) com o a areia que está na praia do<br />

m ar” (lit., “com o a areia que está no lábio do mar”). Nesta expressão, uma vez que se<br />

afirm a que a areia está no lábio ou na praia, fica claro que o “lábio do m ar” não é a beira<br />

da água, mas sim a beira da terra, que tem areia sobre si.<br />

Em Deuteronômio 4 .4 8 se usa éãpâ para descrever a margem do rio A m om (cf. IBB).<br />

G.G.C.<br />

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