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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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644 rrn (hãyâ)<br />

V (hay). Veja o n.c644a,b.<br />

644 "'n (hãyâ). viver, te r vida, p e r m a n e cer vivo, su sten ta r a vida, v iver<br />

p rosp era m en te, viver p a r a sem pre. Também s er vivificado, resta b elecer-se<br />

d e d oen ça , d esâ n im o e a té m esm o d a m orte.<br />

Termos Derivados<br />

644a r n (hay) I, vivo, vivente.<br />

644b 'n (hay) II, p a ren tes.<br />

644c<br />

644d<br />

644e<br />

644f<br />

tnsn (hayyâ) I, ser vivente.<br />

HTI (hayyâ) II, com unid ade.<br />

rrn (hãyeh) vivo, vivaz, q u e tem o v ig o r da vida.<br />

tD'?n (hayyím) vida,<br />

644g nvn (hayyüt) O corre n a fr a s e 'almãnôt hayyüt, “viuvez da vida”, i.e.,<br />

uma mulher que foi separada de seu marido.<br />

644h tnTfp (mihyâ) p reserv a çã o da vida.<br />

Como verbo esta raiz aparece em três graus no hebraico. O qal denota o sentido<br />

básico de “viver” ou “ter vida”, enquanto os graus derivados se sobrepõem no sentido de<br />

“dar ou restaurar a vida”.<br />

Em todo o AT a posse da vida é um bem intrínseco. “Tudo que um homem tem dará<br />

pela sua vida” (Jó 2.4), e “um cão vivo é melhor que um leão morto” (Ec 9.4). “O alongarse<br />

da vida” está na mão direita da sabedoria (Pv 3.16). Contra tais estimativas da vida<br />

podem-se contrastar as profundezas do desespero de Jó quando desejou desistir de sua<br />

vida (Jó 3.17 e s.).<br />

A vida física originariamente veio de Deus (Gn 2.7). Depois da Queda, a morte entrou<br />

na experiência humana. O fruto da árvore da vida teria dotado o homem de imortalidade<br />

(Gn 3.22). Deus continua a ser a fonte da vida (Sl 36.9; 139.13 e ss.) e o Senhor da vida<br />

e da morte (Nm 27.16; Dt 32.39; Jó 12.10).<br />

O AT fala da vida como a experiência da vida, não como um princípio abstrato de<br />

vitalidade que pode ser distinguido do corpo. Isto se deve à natureza holística da visão<br />

que o AT tem do homem, ou seja, sua função como corpo, mente e espírito é um todo<br />

unificado do qual se fala em termos bem concretos. A vida é a capacidade de exercer ao<br />

máximo todo o poder vital do indivíduo; a morte é o oposto. O verbo hãyâ, “viver”, envolve<br />

a capacidade de ter vida em algum ponto da escala entre o mais pleno desfrute de todos<br />

os poderes do ser individual, com saúde e prosperidade em um extremo, e a descida ao<br />

sofrimento, à doença e à morte no outro. As vezes o salmista invoca o Senhor a que o<br />

salve da beira da morte (Sl 30.3[41). Ele pede que seja preservado com vida e revivido<br />

para que possa desfrutar da terra dos viventes. Alguns têm chegado ao extremo de afirmar<br />

que esta “terra dos viventes” é o céu, ao passo que outros chegam ao outro extremo<br />

sustentando que os israelitas não entendiam o homem como ser dotado de espírito, mas<br />

apenas como corpo animado. Alguns têm citado versículos como Isaías 26.14, “mortos não<br />

tomarão a viver” para provar que a visão israelita era de morte completa. De fato, há<br />

versículos que dizem que somente os vivos, não os mortos, louvam ao Senhor, mas estes<br />

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