DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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3Ím bolicam cntc transferia 03 pecados da nação para o bode enquan to confessava cm voz
alta todos os pecados da nação de Israel (Lv 16.21). Emprega-se normalm ente a forma
hitpael quando esse verbo é usado para indicar a confissão de pecados da nação. Esse
grau tam bém era em pregado quando as grandes confissões dos pecados de Israel foram
feitas por Daniel (Dn 9.4, 20), Esdras (Ed 10.1), Neem ias (Ne 1.6) e pelo povo de Israel
(Ne 9.2-3), durante e após o cativeiro babilônico. Confissões nacionais de pecado eram
norm alm ente públicas. Deus deseja muito que reconheçam os nossos pecados perante ele
0c f 1 Jo 1.9) a fim de mantermos um relacionam ento correto com ele.
Segundo, usava-se este verbo predominantemente para expressar a proclam ação ou
a afirm ação (confissão) pública dos atributos e obras de Deus. Este conceito encontra-se
no âm ago da idéia de louvor. Louvor é uma confissão ou afirmação de quem Deus é e do
que faz. Este termo é, com bastante freqüência, traduzido por “agradecer”, mas, de acordo
com W esterm ann, essa não é uma tradução realmente adequada:
No Antigo Testamento... não existe verbo algum que signifique apenas “agradecer”. Hõdãh,
que geralmente é traduzido por “agradecer'’, não é usado uma única vez no Antigo Testamento
como expressão de gratidão entre homens. Desse modo, de início fica claro que não se pode
equiparar este hõdãh com o nosso “agradecer”, o qual pode ser dirigido igualmente a Deus e
aos homens. Naquelas passagens do AT onde muito claramente se vè entre os homens aquilo
que chamamos de “agradecer”, o verbo usado é bêrêk, que não tem o sentido básico de
“louvar”, mas que significa “abençoar”.
Em vista desses fatos, está claro que o AT não possui o nosso conceito autônomo de
agradecimento. A expressão de gratidão a Deus está incluída no louvor, é um modo de louvor.
(WESTERMANN, Claus, The praise ofGod in the Psalms. Richmond: John Knox Press, 1965. pp.
26-27.)
A m elhor tradução do termo é “confissão”, pois a pessoa confessa ou declara os atributos
e obras de Deus, conforme se vê corriqueiramente no saltério (cf. Sl 89.5 [6]; Sl 105; Sl
106; Sl 145) e em outras passagens (cf 1 Cr 29.13). Por essa razão, yãdâ é uma das
palavras-chave para “louvar”. É continuam ente encontrada na poesia hebraica em
paralelo com termos de louvor, tais com o hãlal, “louvar”, zãm ar, “louvar com
instrum entos m usicais”, rum, “exaltar”, zãkar, “lem brar”, kábad, ‘glorificar", nãgad,
“anunciar”. A ação de graças acompanha o louvor, pois quando alguém declara os
atributos e obras de Deus, não pode deixar de ser agradecido por isso. O louvor conduz
regularmente à ação de graças. (Westermann chamou a atenção para uma questão
im portante. No entanto, é possível questionar que sua formulação seja necessária em
todos os detalhes. Se às vezes a gratidão está incluída no louvor, então pode-se m uito bem
equiparar aqueles inúm eros casos em que se usa.yrâfâ para louvar a Deus p o r algum feito
ou coisa com o nosso conceito de dar graças, especialm ente se um dos sentidos básicos da
raiz é “reconhecer”, conform e sugerido em BDB. R.L.H.]
O louvor normalmente tem Yahweh, ou o seu Nome, com o objeto (Sl 97.12; 99.3;
136.1-3, 26). Somente os vivos, não os mortos, louvavam a Deus (Is 38.18-19; Sl 6.5 [61;
30.9 [101; 88.10 [111). Entre os que conclam avam ao louvor incluíam -se indivíduos justos
(Sl 140.13 [14J), o povo de Israel (Sl 106.47), as nações (Sl 45.17 [18]), todos os reis da
terra (Sl 138.4), os céus (Sl 89.5 [6]) e a ira dos homens (Sl 76.10 [11]). Todos estes
confessaram o grande caráter de Deus e suas obras admiráveis. O louvor a Yahweh era
público, encontrado entre as nações (2 Sm 22.50) e na grande assem bléia do povo de
Israel (Sl 35.18). Quando um indivíduo ou um povo vinha louvar Yahweh, davam louvores
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