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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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197 ÍZZ (babel)<br />

Ur (23ÜÜ-22U0 a.C,, por volta da época de Abraão), embora as Escrituraá afirmem que<br />

Babilônia, juntamente com Ereque e Acadenera uma das mais antigas cidades ao sul (Gn<br />

10,10),<br />

A cidade experimentou grande proeminência sub o ruinudu de JJamurábi, que alguma<br />

identificam com a data de 1792-1749 a.C., e outros, ram a de 1728-1686 a.C., e que se<br />

destacou per seu código de leis, O poderio da Assíria impediu (a partir de 1100 a.C.) a<br />

Babilônia de se sobressair, embora Tiglate-Pileser in (745-727 a.C ) Jhe tenha dado<br />

destaque, nela governando com o nome de Pulu, nome que ocorreu na Bíblia como "Pul*<br />

(2 Rs 15. J9). Merodaque-Baladã, em aproximadamente 700 a,C,, liderou a resistência à<br />

Assíria e, sem dúvida alguma, estava em busria de aliados (Is 30.1). A cidade Ibi destruída<br />

por Senaqueribe em 689 a,C. em virtudç da rebelião, mai foi reconstruída pelo monarca<br />

sírio seguinte. Esar-Hadom (680-663 a,C.)<br />

Us caldeus ocuparam a região da Babilônia em £26 a.C. sob o comando de<br />

Nâbâpolassar c Tcom o grande sucessor deste. Nabucodonosor JI, passaram a erigir o<br />

império ncobabilônico. Em f>12 a,C., Assur, capital dp Assíria, caiu. Nabucodonqâot<br />

conquistou Judá em GÜ6-6Ü5 a.C. (Dn 1) e anexou-a em '>87-586 {2 Rs 25), O império<br />

ampliou seu domínio até as fronteiras do Egito, e, tendo Nabucodonosor como rei.<br />

Babilônia tornou-se uma cidade imponente. Segui rarfc-se governantes menos hábeis, e em<br />

539 os persas conquistaram a Babüônia (Dn 5). O império per^a caiu 200 anos depois, A<br />

Babilônia manteve alguma importância sob o domínio dos selêucidas et em seguida, dus<br />

partos, mas por fim desmoronou-se,<br />

A phmeira ocorrência da palavra na Biblía aparece no relato sobre a turre de Babel,<br />

em que os homens, numa titãnica revolta social, procuraram livrar-se do governo divino<br />

e alcançar unidade e paz £em Deu3, O símbolo de sua unidade foi a torre, e a força de sua<br />

unidade era seu idioma comum. Como conseqüência, Deus julgou-os e confundiu-lhes o<br />

idioma. De acordo com a epopéia sumérica de Enmerkar (141-46), em certa épnea os<br />

homens louvavam a Entil *com língua", possivelmente um reflexo deste evento na história<br />

secular.<br />

A grandeza e a reputação da Babilônia refletem-se nas fontes bíblicas (Is 13; Mq<br />

4. LO), até mesmo a referência de Jeremiais aos muroe dn Babilônia (5.12f 58'. Seu sistema<br />

religioso venerava Mardnque e Bel ou um dos dois como deuses da cidade. Os doié nomes<br />

são conhecidos na Bíblia (ls 39.1?; Jr 50.2). Enurna Elish, o antigo relat.o babilònico da<br />

criação, menciona um panteão de deuses e deusas. Mesmo numa época tão posterior<br />

quanto o século t d.C., João refériu-se ao sistema religioso. Babilônia, como a |:a mãe das<br />

meretrizes e abominações da terra” (Ap 17,5), Não é de admirar que Deus tenha levado<br />

Judá para a Babilônia a fim de preservar um remanescente ao permitir-lhes que<br />

experimentassem de primeira mão a terrível loucura que é a idolatria (por essa razâo,<br />

mais da metade de Lodas as referências bíblicas encontra-se em Jr),<br />

Conquanto Nabucodonosor Unha vislumbrado a soberha cidade que usurpou a<br />

liderança de Jerusalém como uma cabeça de ouro (Dn 2), Daniel enxergou o seu<br />

verdadeira caráter animalesco como de um leão (Dn 7). Daniel baseou sua oração pela<br />

libertação de Israel na predição de Jeremias de que o cativeiro dum ri a 70 anos (Jr 25.11,<br />

Í2; 29.10; Dn 9.2 e ss.). Mas embora Jeremias tenha predito a duração do cativeiro, Isaías<br />

previu a maneira como Israel sairifi da Babilônia através da conquista por Ciro : Es 41;<br />

43- 14. 45.1 e ss., efe,).<br />

B ibliografia: Babylon, lu: Encyçlopedia Judo iva, v, 4, p, 30’4. — JACQBSEN, T,,<br />

Babel e Babylon, IDB, v. % p. 334-8, — WtSEMAN, D. J., Babylon. O.T., ZFEB, v. 1, p. 439-<br />

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