DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1984 “ Qp Cqãbar)
20.41). Depois do retorno do exílio, Deus manda a nação lembrar-se da antiga promessa
que ele fizera (Ne 1.9), e ela o faz (Sl 107.3).
L.J.C.
1984 “Qp (qãbar) sep u lta r. Verbo empregado 132 vezes, sempre com referência a
seres humanos.
Termos Derivados
1984a f O p (qeber) tú m u lo, sep u ltu ra .
1984b rnilp (qeburâ), HH^Dp (qebürâ) tú m u lo, sep u lta m en to .
O verbo qãbar não é empregado figuradamente em referência à ação de se esconder
ou de causar pavor. Raramente é empregado em poesia; no livro de Salmos aparece uma
única vez (79.3), em que designa sepultamento depois de uma batalha em Jerusalém.
qeber. T ú m u lo, sep u ltu ra . Essa palavra também é usada na maioria das vezes para
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indicar simplesmente o túmulo. E empregada apenas três vezes em Salmos (de um total
de 67) e com pouca freqüência em outros textos poéticos. E usada para designar a caverna
de Macpela, os túmulos do Egito e a sepultura dos reis, conforme mencionado em
Crônicas. A expressão “qeber aberto” é aplicada à garganta de um homem ímpio em
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Salmos 5.9 [10]. E interessante o seu uso em Salmos 88. Esse salmo diz respeito àqueles
que se aproximam do Sheol, she ol (q.v., v. 3 [4]), àqueles que descem à cova, bôr (q.v.,
v. 4 [5]), aos mortos, mêtim (v. 5 [6]), à cova embaixo, bôr tahtiyyôt (v. 6 [7]), aos mortos,
rep ã ’im (v. 10 [11]), à destruição, ’ãbaddôn (v. 11 [12]), ao lugar de trevas e à terra do
esquecimento (v. 12 [13]). Parece que qeber é usado tanto no versículo 5 [6] quanto no 11
[12] como um sinônimo que se faz necessário para fazer paralelo às outras palavras
usadas com maior freqüência na poesia. Ajuda, porém, a dar uma pista do sentido das
outras palavras. Um uso semelhante com esses mesmos sinônimos se encontra em
Ezequiel 32 (analisado com mais detalhes no verbete she’ôl). Isaías 14.19, à semelhança
de Ezequiel, traz she’ôl em paralelo com bôr, que está em paralelo com qeber e qebürâ.
Parece que qeber é, na prosa, o equivalente dessas outras palavras, mais empregadas em
poesia.
R.L.H.
1985 "Tlp (qãdad) in clin a r-se.
Essa raiz se refere ao gesto de inclinar a cabeça e que acompanha e enfatiza a
cortesia e reverência (cf. shãhâ = hwy). Por conseguinte, ao contrário do cognato acadiano
qadãdu, possui um uso bastante restrito. Devido ao seu uso restrito, deve-se fazer
distinção entre esta raiz e todas as demais palavras com o sentido de “inclinar” (cf. kãrae).
Essa raiz ocorre 15 vezes (talvez 16; cf. qãdar).
Utiliza-se essa raiz para ressaltar a devoção e, assim sendo, ela ocorre em épocas
especialmente cruciais. Quando os irmãos de José retornam ao Egito junto com Benjamim,
a sua homenagem é notável e compreensivelmente profunda (Gn 43.28). Semelhan­
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