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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1272 CK: (nã’a m )<br />

n à’w eh. B e l o , a t r a e n t e , a p r o p r i a d o . A s formas femininas da palavra são n ã ’w â e<br />

n ã w â (esta última é impossível de distinguir de n ã w â , “pastagem” veja o n? 1 322a).<br />

Este adjetivo fala de beleza ou decoro. Vocábulos sinônimos são: t i p ã ’r â , “beleza”, “glória*,<br />

t ô b , “bom”, “belo” (poucas vezes), t s eb i , “ornamento”, “beleza”, e n â ‘í m , “agradável5*,<br />

“delicioso”, “encantador”. O adjetivo ocorre dez vezes.<br />

Que este adjetivo pode ter o sentido de “belo” fica perceptível em Cantares 6.4, c a m Ê<br />

é p a r a l e l o d e y d p e h . I s s o é e s p e c i a l m e n t e c la r o v i s t o q u e n e s t e mesmo li v r o o a d je t r v w<br />

refere-se ao semblante (2.14, paralelo de ‘ã r ê b , “agradável”, KB; c f. 7.6 [7]). A vod<br />

feminina principal replica dizendo que, embora bronzeada pelo sol e endurecida pelafl<br />

trabalho no campo (Ct 1.6), ainda assim é bela (Ct 1.5; Jr 6.2).<br />

Em algumas passagens, o adjetivo obviamente significa “apropriado”, “conveniente^.<br />

Em Provérbios 17.7 se diz que é impróprio para um tolo e insensato (KB; o oposto de<br />

n ã g i d , um homem responsável e de boas maneiras; veja o n ã g a d ) fazer-se importante e<br />

valoroso de uma forma imprudente e imodesta. Clareza semelhante é percebida n a<br />

paralelismo de Provérbios 19.10, onde se diz que a vida regalada não é própria do<br />

insensato (Pv 26.1).<br />

Duas passagens merecem maior análise. A primeira é Salmos 147.1, que diz que é\<br />

bom ( t ô b ) cantar louvores a Deus, que isso é agradável ( n ã ’im ; e não que “Deus a<br />

gracioso”, RSV ), e que o louvor é apropriado e decoroso. O paralelo com n ã ‘i m leva-nos na<br />

direção de “encantador”.<br />

A outra passagem é Salmos 33.1. “Aos retos fica bem louvá-lo” ( a r a ) é preferível a<br />

“aos retos o louvor é belo” (ASV; Pv 17.7; 19.10; 26.1). As traduções em português não<br />

revelam paralelo algum neste versículo (embora isso ocorra nos versículos imediatamente<br />

seguintes). Pode-se recuperar o paralelismo caso se reconheça o l a m e d h vocativo antes de<br />

y es h ã r i m (U T , 12:6, p. 109) e traduza-se por “Ó justos, o louvor é conveniente”. (Veja-se<br />

também DAH O O D , AB, P s a l m s I, p. 201).<br />

L.J.C.<br />

rntO ( n ã ’w e h ) . Veja o n? 1 271a.<br />

H (n ã ’â). Veja o n? 1 322a.<br />

1272 Dfcj ( n á ’a m ) d i z e r .<br />

Termo Derivado<br />

1272a tütfj (n *’u m ) d e c l a r a ç ã o , o r á c u l o .<br />

Esta raiz é empregada para referir-se exclusivamente à fala divina. Portanto, o seu<br />

uso requer especial atenção para a origem e a autoridade daquilo que é dito. O verbo<br />

aparece apenas em Jeremias 23.31. Possivelmente é um verbo denominativo. Muitas<br />

outras palavras são usadas de forma semelhante ( 'ã m a r , d ã b a r , e t c .) .<br />

n ^ u m . D e c l a r a ç ã o , o r á c u l o . A TB é superior em Números 24.3; 2 Samuel 23.1, trazendo<br />

“oráculo” nestes casos. Este substantivo tem como modelo o particípio passivo do qal (GKC,<br />

§50a). Acompanhado pelo sujeito, ele ocorre apenas como uma palavra formal que declara<br />

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