DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1354 tf 3} (nãta*)
Term os Derivados
1353a (nêtel) fardo, p eso (de areia, Pv 27.3).
1353b ‘TDj (nãtil) carregado (S f 1.11, som ente).
1354 tf (nata*) plantar, p ren d er, firm ar, estabelecer, estender, arm ar (tenda).
Term os Derivados
1354a tf3^ (n e ta lp la n ta , p la n t a ç ã o {e.g., Jó 14.6; Is 5.7).
1354b IT33 (n ã tía l p la n ta (Sl 144.12, som ente).
1354c tfÇG (m attã0 plantio, plantação (e.g., Ez 34.29; Is 60.21).
A raiz nãta1é em pregada cerca de 70 vezes. A m aioria das referências ocorre nos
profetas, sendo em torno de 30 em Isaías e Jerem ias. A raiz tam bém é achada na
literatura ugaritica. N ão é de surpreender que a Bíblia, ao falar do Israel antigo, onde era
grande a prática do cultivo da terra, m encione aproxim adam ente 100 variedades
diferentes de plantas, a m aioria delas econom icam ente vitais para aquela sociedade
agrária. Pelo fato de o ato de plantar ser algo tão fam iliar, os autores do AT em pregam
figuradam ente a raiz nãta* cerca de 30 vezes.
O plantar videiras e vinhas é m encionado um m aior núm ero de vezes (Gn 9.20; Dt
20.6; 28.30, 39; S l 107.37; Pv 31.16; Ec 2.4; Is 37.30; 65.21; J r 31.5; Ez 28.26; Am 5.11;
9.14; M q 1.6; S f 1.13). M uitas dessas passagens tam bém dão ênfase ao resultado do
plantio: com er, apreciar o fruto ou beber o vinho. Outros objetos de nãta‘ incluem árvores
(Lv 19.23; Dt 16.21), árvores frutíferas (Ec 2.5), oliveiras (Dt 6.11; Js 24.13), tam argueiras
(Gn 21.33), cedros (Is 44.14; cf. Ez 31.4) e jardins (Jr 29.5, 28). M uitas dessas referências
e outras abaixo estão incluídas em contextos que tam bém m encionam a construção de
casas ou cidades, dessa form a associando a agricultura à vida cotidiana de Israel.
O verbo nãta' e seus derivados são m uitas vezes usados m etaforicam ente com
referência a Yahw eh, o grande Plantador (cf. o particípio nôtéa‘ em Jr 11.17) em Israel.
U m a das prim eiras expressões antropom órfícas do AT encontra-se em G ênesis 2.8: “E
plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden.” Deus tam bém é descrito plantando sândalo
(Nm 24.6) e cedros do Líbano (Sl 104.16).
Deus levou um a videira, o seu povo, para fora do Egito (c f Êx 15.17) e plantou-a (Sl
80.8 [9]) com as próprias m ãos (Sl 80.15 [16]; cf. Sl 44.2 [3]) em m eio a videiras escolhidas
(Is 5.2). De fato, os israelitas eram a “planta dileta” de Deus (Is 5.7). Entretanto, apesar
de todo esse cuidado, a videira de Deus tornou-se videira brava (Jr 2.21). U m a vez m ais
ele ansiou cham á-los de “renovos por m im plantados” (Is 60.21), pois o propósito para eles
era que fossem “plantados pelo SENHOR” (Is 61.3). M as antes de isso poder acontecer,
Deus disse a Israel que eles deviam prim eiram ente ser desarraigados e exilados de sua
terra: “Isto diz o SENHOR: ‘Eis que estou ... arrancando o que plantei, e isto em toda a
terra’” (Jr 45.4; c f 24.6). M as essa não seria um a transplantação definitiva, pois Deus
especificou em sua aliança com Davi: “Prepararei lugar para o m eu povo, para Israel, e
o plantarei, para que habite no seu lugar, e não m ais seja perturbado” (2 Sm 7.10; 1 Cr
17.9). M ais tarde, a palavra final que Deus falou por interm édio de A m ós reiterou a
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