DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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seis dizem respeito aos holocaustos, enquanto, das duas restantes, uma (Is 2.18) fala da
destruição total dos ídolos por Deus, e a outra (Jz 20.40), de um a cidade inteira
fum egando.
A palavra usual para oferta queimada, ou holocausto (Lv 1), é ‘ô lâ (q .v .). Essa oferta
era o sacrifício principal, sendo oferecido diariam ente e tam bém por ocasião de cada
grande festa. Ele não tratava tanto de pecados específicos, mas do afastam ento geral do
hom em de Deus e da necessidade de expiação sacrificial contínua para que o Deus santo
e o hom em caído pudessem viver juntos em com unhão. Dos Evangelhos (Jo 1.29) ao
Apocalipse (21.9, 14, 22, 27) Cristo é apresentado com o o cumprimento desse sacrifício em
particular e de todos os sacrifícios em geral.
Quando k ã lil aparece junto de 'ô lâ (1 Sm 7.9; Sl 51.19 [21]), está-se enfatizando que,
ao contrário das outras ofertas, em que certas porções do animal sacrificado pertenciam
ao ofertante ou ao sacerdote, o holocausto pertencia inteiram ente a Deus. Pelo m enos uma
vez (Dt 33.10, ARA, “holocausto”; 13.16 [17], ARA, “oferta total”) k ã lil é usado sozinho e
tem o sentido de “holocausto total” . Essa ênfase na idéia de totalidade parece sugerir que
só Deus pode realizar expiação e que tal expiação só pode ocorrer m ediante uma entrega
e destruição total do sacrifício, como finalm ente se viu em Cristo.
m ik lô l. M a g n ific a m e n te , to d a e s p é c ie d e a rm a d u ra . Há m uita divergência sobre a
tradução correta desta palavra. O fato de que ocorre apenas duas vezes (Ez 23.12; 38.4)
não facilita o problema. Nos dois casos ela é em pregada em contextos que descrevem a
esplêndida aparência de soldados. Parece que uma tradução literal seria “totalm ente
vestidos”. Mas vestidos com quê? A a r a traz “vestidos com prim or” em 23.12 e “vestidos
de arm am ento com pleto” em 38.4.
m a k lu l. T od a e s p é c ie d e co isa s. Ocorre um a vez, em Ezequiel 27.24, e descreve as
m ercadorias dos clientes de Tiro. A ARA traz “pano de azul”; a ARC, “fardos de jacin to”; a
BJ, “m antos de púrpura” . BDB sugere “coisa perfeita”, isto é , produtos de prim eira
qualidade.
m ik lã l. P e r fe iç ã o . Ocorre uma vez, em Salm os 50.2, “Sião, excelência de form osura” ( c f
Lm 2.15).
B ib lio g r a fia : TH AT. v. 1, pp. 828-30.
J.N.O.
986 (k ll). II. A c e ita c o m o r a iz d e:
986a (k a llâ ) n ora ,
986b t r Ò t o (k elü lâ ) noivado, p ro m essa de noivado.
k a llâ . N o r a , esp o sa , n oiva , Esta palavra denota os relacionam entos bem definidos da
m ulher que está com prom etida com alguém ou com o filho de alguém. Pode referir-se a
uma noiva ou a uma m ulher casada há bastante tempo, como é o caso de Tam ar (Gn
38.11) ou de Rute (Rt 1.6). Considera-se que a raiz seja k ll, mas não há certeza disso. Em
acadiano k a lla tu é “pessoa prom etida”, e em ugarítico k it refere-se a deusas (51:1.16; 4.54)
ou a seres hum anos (1 175.2) que estão reservados a deuses. Joel 2.16 m enciona o fato
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