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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1847 “100 (pésher)<br />

adoração hipócrita (Is 58.1) e uma sensação de estar sujo (Ez 14.11). Em certo texto<br />

bíblico, pesha‘ é descrito como um peso grande e esm agador (Is 24.20).<br />

No que diz respeito a Deus, existem duas maneiras de acabar com a rebelião: com<br />

castigo ou com o uma renovação do relacionamento. O primeiro passo dado por Deus é<br />

acusar seu povo e desmascarar o pecado deste como rebelião. Alguns textos-chave com<br />

esse tema são Jó 36.9; M iquéias 3.8. Por m eio de seus servos, Deus adverte o povo acerca<br />

do perigo que corre (Sl 89.32 [33]; Am 3.14) e esforça-se por m ostrar que a transgressão<br />

deste leva ao devido castigo (Ez 39.24; Mq 1.13; Dn 8.12-13).<br />

As referências acim a ao caráter de Deus indicam que ele deseja tom ar um curso de<br />

açáo diferente: ele quer salvar o seu povo. Para as cerimônias do Dia da Expiação ele<br />

propiciou um bode expiatório (Lv 16.16, 21) e em Isaías 53.5, 8 ele prometeu redenção por<br />

interm édio do Servo Sofredor. Por meio de seus servos ele prom eteu perdão (Jó 7.21; Is<br />

43.25; Ez 18.22; 37.23). Deus também deixa claro o papel que o próprio hom em tem na<br />

escolha (Ez 33.12; cf. Jó 8.4).<br />

Antes de Deus conceder concretam ente o perdão, o homem é conclam ado a agir (Ez<br />

18.30-31), havendo uma advertência envolvida: Esse homem deve repudiar pessoalm ente<br />

a sua rebelião e a idolatria, que dela fazia parte (Ez 18.28, 37.23).<br />

A análise de diversas orações de súplica revela que a pessoa que ora está, com isso,<br />

indicando consciência de pecado (Is 59.12) e envolvendo-se, de fato, num a confissão de<br />

pecados (Sl 51.3 [5]; Ez 33.10). Contudo, está claro que o esforço humano não pode trazer<br />

salvação, de sorte que essas orações também exibem uma súplica sincera a Deus para que<br />

ele aja (Jó 13.23; 14.17; Sl 19.13 [141; 25.7; 51.1 [3]). O m elhor de tudo é que há<br />

testem unhos registrados de que Deus de fato perdoou e redimiu (Sl 32.1; 65.3; Pv 19.11;<br />

Is 43.25; 44.22; 53.5; 59.20).<br />

Historicamente, Israel como nação e com o grupo de indivíduos conhecia os atos<br />

divinos de julgam ento e a atuação salvífica de Deus. A rebelião humana era a causa dos<br />

julgam entos, mas a com paixão divina era a base da salvação de Israel.<br />

B ib liogra fia .: — G eld í, Albert, Sin in the B ible, Desclee, 1964. — GlRDLESTONE, R.<br />

B., SOT, p. 26-85. — PORUBCAN, Stefan, Sin in the Old Testarnent, Roma, Herder, 1963.<br />

— QUELL, G-, Sin, Londres, Adam and Charles Black, 1951. — SMITH, C. R., The Bible<br />

doctrine o f sin, Londres, Epworth, 1953. — TDNT, v. 1, p. 268-93. — THAT, v. 2, p. 488-94.<br />

G.H.L.<br />

1847 (pêsher) so lu çã o , in te rp r e ta ç ã o . Empréstimo lingüístico do aramaico<br />

(pishrã\ Ec 8.1).<br />

1848 DwS (pêshet) lin h o. Derivação incerta.<br />

1849 n n 0 2 (pishtâ) lin h o.<br />

1850 HS (põt) e n c a ix e s (1 Rs 7.50; Is 3.17).<br />

HS (pat). Veja o n? 1 862a.<br />

Cfc*r2 (pit’õm ). Veja o n? 1 859a.<br />

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