DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1170 ;rn (mzg)
praticar tais rituais (Dt 14.1). A lei de Moisés também tinha por objetivo proteger Israel
de um dos efeitos mais nefastos que a “normalização” da morte produziu nos cananeus,
a saber, a realização de sacrifício de crianças.
Porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus
deuses;
pois até a seus filhos e a suas filhas queimaram com fogo aos seus deuses (Dt 12.31).
Devido à maneira como encara a morte, a revelação do AT dá um imenso valor à vida.
Uma vida longa é considerada uma grande bênção (Pv 3.2), e uma vida imortal, a melhor
das bênçãos (Sl 16.11; 21.4 15]; 73.23-26). Os cananeus achavam que a imortalidade era
privilégio dos deuses (A N E T, p. 151, vi).
Ao contrário da opinião de muitas pessoas da atualidade, o ensino do AT que exige
a pena de morte em casos de assassinato premeditado surgiu de um ponto de vista
superior e não inferior acerca da vida. O mesmo é válido quanto à ordem divina para
destruir aquelas pessoas que se dedicavam àquelas práticas abomináveis mencionadas
acima. Salmos 106.34-38 explica o porquê disso: Por não ter destruído esses povos, Israel
aprendeu as práticas que eles tinham e sacrificou seus próprios filhos e filhas aos
demônios.
B ib lio g ra fia : — H e i d e l , Alexander. Death and the afterlife in the OT. In: The
Gilgamesh epic. University of Chicago. — RlCHARDSON. TW B, p. 6. — TH AT. v. 1, pp A93-6
E.B.S.
“inlü (m ôtãr). Veja o n? 936g.
rOTQ (mizbéah). Veja o n? 522b.
1170 ÍÍC (mzg). Aceita como raiz de:
1170a 3TD (m ezeg) m istu ra , i.e., vin h o m istu ra d o [co m o u tr o v in h o ]. Ocorre
somente em Cantares 7.2 13], na frase ’al-yehsar ham m azeg, “que não falta
vinho misturado” (lit )
1171 HTC (mzh). Aceita como raiz de:
1171a nrü (mãzeh) esv a zia d o (Dt 32.24; Is 5.13).
(mázü). Veja o n! 534b.
npTC (mezúzâ). Veja o n°. 535b.
]ÍTD (mãzôn). Veja o n? 539a.
"íiTQ (mãzôr). Veja os n?5 75a, 543c.
1172 (mézah) cin to. Provavelmente um empréstimo lingüístico.
1172a rpíD (meztah) cin to. Ocorre somente em Jó 12.21, “afrouxa o cinto dos
fortes”, isto é, enfraquece-os, tornando-os indefesos ao afrouxar os seus cintos,
desarmando-os.
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