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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2495 Dnn (ithm)<br />

Creation and chaos (Portland, Oregon, Western Baptist Theological Seminary, 1974).<br />

B.K.W.1<br />

R.F.Y.<br />

Vlfi (tõhü). Veja o n? 2 494a.<br />

Cinr, (fhôm). Veja o n? 2 495a.<br />

n b n n (tohõlâ). Veja o n? 2 494b.<br />

iVpnri) (fhillâ). Veja o n? 500c.<br />

n (tahãlâkâ). Veja o n? 498e.<br />

2495 Dnn (thm). Aceita como raiz de:<br />

2495a tCinn (fhôm) abismo, profundezas, lugares profundos. Algumas versões<br />

modernas empregam, às vezes, “mananciais” ou “mares”. O vocábulo é<br />

usado 35 vezes.<br />

Várias vezes essa palavra é usada para designar simplesmente uma grande massa<br />

d’água. Isaías 51.10 e 63.13 se referem à travessia do mar Vermelho, como também o<br />

fazem Salmos 77.16 (171; 106.9; Êxodo 15.5; e outras passagens. Existem outras<br />

referências às águas profundas do mar Mediterrâneo; Jonas 2.5 [61 é referência nítida,<br />

o que provavelmente também acontece com Ezequiel 26.19; Salmos 107.26, e outras<br />

passagens. Existem algumas referências a fontes na superfície, cujas águas procedem de<br />

mananciais profundos. Não sabemos que conceito os hebreus tinham da água subterrânea,<br />

mas dominavam a técnica de cavar poços e encontrar fontes nos vales: Deuteronômio 8.7;<br />

Salmos 78.15. Provavelmente eles não conceberam uma relação entre as fontes d’água e<br />

um oceano por baixo pelo fato simples e observável de que os oceanos têm água salgada<br />

e as fontes trazem água doce. As fontes são mais como os rios que elas abastecem.<br />

Tanto BDB quanto KB utilizam esse vocábulo para promover uma cosmologia<br />

estranha. GB apresenta como um dos sentidos o de “oceano, geralmente ligado ao grande<br />

mar sobre o qual repousa a terra e de onde procede toda a água da terra”. Esses autores<br />

não observam que Jó 26.7 diz que a terra está suspensa sobre o nada. Passagens que,<br />

segundo GB, supostamente favorecem essa interpretação incluem: Gênesis 8.2, que<br />

simplesmente fala do movimento nas águas profundas; Isaías 51.10 e Ezequiel 26.19, que<br />

não se aplicam a esse sentido; Ezequiel 31.4, que se refere a fontes comuns; e diversos<br />

outros versículos. GB cita Gênesis 49.25 [24], “profundeza que jaz embaixo” (lit.), mas a<br />

linha anterior mostra que essa é a profundidade que está sob os céus acima, não sob a<br />

terra. Deuteronômio 33.15 é parecido e pode estar numa relação de dependência com o<br />

poema de Gênesis. Em resumo, a interpretação desses versículos é parte da cosmologia<br />

falaciosa imposta ao AT por estudiosos críticos e apoiada numa leitura literal e forçada de<br />

palavras e expressões como “janelas dos céus” (“comportas dos céus”, ARA, Gn 7.11; 8.2)<br />

no relato do dilúvio (cf. R. L. HARRIS, The Bible and cosmology, JETS 5:11-7).<br />

Uma interpretação mais antiga de Gênesis 1.2 viu uma semelhança entre o fhôm do<br />

relato da criação de Gênesis e a história de Enuma Elish, na qual a deusa Tiamat foi<br />

derrotada por Marduque e a partir do seu corpo foram feitos os céus e a terra. Afirma-se<br />

que em Gênesis também está implícita uma luta em que o espírito de Deus atacou com<br />

ímpeto o monstro do caos, fhôm, e assim fez o universo ordenado. Muito disso é exegese<br />

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