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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1588 HW Cúr)<br />

O vocábulo também se refere ao homem. Ele pode ser despertado do sono (Zc 4.1),:<br />

mas não do sono da morte (Jó 14.12 cf. qits, “despertar”). O homem pode despertar-se a<br />

si m esmo para o louvor (Sl 57.8 (91) e incitar-se à ação (Jó 17.8).<br />

Essa palavra descreve empreendimentos militares. Jeremias diz que a Babilônia se<br />

agita, preparando-se para atacar Judá (Jr 6.22; 50.41). O rei do norte insufla seu podei<br />

e sua coragem contra o rei do sul (Dn 11.2, 25). Débora é instada a despertar e a entoar<br />

uma canção na batalha contra Sísera (Jz 5.12).<br />

Quando usada com advérbio de negação, a palavra revela inércia espiritual. Isaías<br />

diz que os exilados confessam que deixaram de orar, que não despertaram a si mesmos,<br />

permanecendo numa letargia espiritual. Por conseguinte, Deus ocultara o seu rosto (Is<br />

64.7). O liomem precisa despertar se nas áreas de oração e louvor (Sl 57 8 [57.9])-<br />

O emprego mais significativo certamente ocorre no grau causativo, tendo Deus como<br />

sujeito. Aqui se vê o envolvimento ativo de Deus na História. Ele não é indiferente nem<br />

passivo. Ele não é um simples espectador. Ele tem controle absoluto, fazendo seu plano<br />

acontecer. Todas as suas ações obedecem a um propósito. As coisas não acontecem por<br />

acaso. Tal ênfase é claramente discernível nas passagens do AT que empregam este verbo<br />

no grau causativo em que Deus é o sujeito. O Senhor despertou Tilgate-Pilneser, rei da<br />

Assíria, contra as tribos da região da Transjordânia (1 Cr 5.26). Ele suscitou os babilônios<br />

contra Jerusalém (Ez 23.22). Depois, levantou os medos contra a Babilônia (Is 13.17; Jr<br />

50.9, 11; 51.11).<br />

Foi também o Senhor quem incitou Ciro a permitir que os exilados judeus voltassem<br />

a Judá (2 Cr 36.22; Ed 1.1) e que incitou os próprios exilados a voltar (J1 3.7 (4.7]).<br />

Quando a apatia tom ou conta dos exilados que voltaram, o Senhor suscitou Zorobabel e<br />

Josué, por intermédio dos profetas Ageu e Zacarias, a concluir a construção do segundo<br />

templo (Ag 1.14).<br />

Existe também um apelo pessoal a Deus para que desperte, especialmente em<br />

Salmos. Às vezes, ao homem parece que Deus está inativo, apático, ou vagaroso pelo<br />

menos. Por isso, o salmista insta-o à ação. Em Salmos 7.6 [7] o escritor deseja que Deus<br />

desperte para promover justiça. Deus parece estar dormindo e é instado a acordar e a<br />

operar livramento (Sl 44.23 [9.4]; 59.4 [5]). Suplica-se a Deus que desperte o seu poder (SI<br />

80.2 [3]) e empregue o seu braço forte (poder) em favor da nação (Is 51.9).<br />

C.S.<br />

1588 “ RS? ('ür) / / , e s ta r ex p o sta à vista das p essoa s , s e r desnudado.<br />

Termos Derivados<br />

1588a "W D (m à‘ôr) n u d ez (H c 2.15).<br />

1588b (cêrõm), CHI? (‘crõm) n u (adjetivo), n u d ez (substantivo).<br />

1588c t c r a (‘ãrôm), th S ('ãrõm) nu.<br />

1588d CTIIJQ (ma'ãrõm) nu (2 Cr 28.15).<br />

O verbo ‘ür II ocorre apenas em Ilabacuque 3.9. Provavelmente é a raiz dos<br />

substantivos acima e possivelmente é uma forma variante de ‘ãrâ, “estar nu”; cf. ‘ãrar.<br />

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