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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1214 n :n (m nh)<br />

geralmente Júpiter e Vênus, adorados na Babilônia como Marduque, o deus do destino<br />

da cidade, e Istar, a deusa da fertilidade.<br />

Ambõs os nomes aparecem nos textos de Mari, onde parece que mn está relacionado<br />

com uma raiz que tem o sentido de “amar”. É encontrado em ugarítico o antropônimo bn<br />

m nyy, derivado da raiz “ser enfraquecido” ou “humilhar”.<br />

Esses temas podem aplicar-se tanto a Vênus quanto à lua, pois um e outro são corpos<br />

celestes aparentemente inconstantes.<br />

B ibliografia : — ALEXANDER, Joseph Addison. C o m m e n t a r y o n t h e p r o p h e c i e s o f<br />

I s a i a h . Zondervan, 1953. pp. 445-7. — DELITZSCH, Franz. I s a i a h . Eerdmans, 1950. v. 2,<br />

pp. 482-5. — MUILENBERG, James. Exegesis: Isaiah 40-66. In: IB. — GOR<strong>DO</strong>N, C. H. UT 19:<br />

n?5 1496, 1502, 561, 571. — HUFFMON, Herbert B. A m o r i t e p e r s o n a l n a m e s i n t h e M a r i<br />

t e x t s . Johns Hopkins, 1965. pp. 179, 231.<br />

G.L.C.<br />

X13Ç (m i n h ã g ). Veja o n? 1 309a.<br />

STYI3D ( m i n h ã r â ) . Veja o n? 1 316b.<br />

TlIO (mãnôd). Veja on!l 319c.<br />

nilQ (mãnòah). Veja o n ! 1 323e.<br />

]l!Ç (mãnôn). Veja o n? 1 213f.<br />

CilÇ (m ã n ô s ). Veja on!l 327a.<br />

"TÜG (mãnôr). Veja o n? 1 361a.<br />

Pnilü (m 'n ô r â ). Veja o n? 1 333c.<br />

“IpC (m i n z ã r ). Veja o n? 1 340d.<br />

1214 HjC ( m n h ) . A ceita com o raiz de:<br />

1214a nn]G ( m i n h â ) oferta, oferta de cereais, oferta de m anjares, presente,<br />

dádiva, oblação, sacrifício.<br />

Os estudiosos encontram-se divididos quanto à raiz de minhâ. Alguns entendem que<br />

a origem deste substantivo feminino remonta a uma raiz verbal nhh, “liderar”, “dirigir”.<br />

A maioria, no entanto, sugere uma raiz hebraica mnh, “dar”. O árabe manaha possui o<br />

significado técnico de “emprestar algo a alguém” ( e .g ., um camelo fêmeo, uma cabra, uma<br />

ovelha ou um pedaço de terra) por um período determinado de tempo de maneira que<br />

aquele que recebe emprestado pode usufruir aquilo que o bem produzir ( e .g ., as crias dos<br />

animais, leite, colheitas, e t c . ) e então devolvê-lo. O produto dos animais ou da terra tomase,<br />

então, uma dádiva. Snaith não encontra nenhuma ocorrência da palavra em ugarítico,<br />

mas UT 19: n? 1500 identifica de forma não definitiva pelo menos uma ocorrência de mnh.<br />

numa lista de tributos (texto 137:38, e não 137:28, conforme citado em UT) e uma outra<br />

no Ciclo Anate/Baal numa construção em que aparece como paralelo à palavra “tributo”<br />

(AisWUS n? 1597, “dádiva”, “tributo”).<br />

Em contextos seculares emprega-se o vocábulo para designar presentes a pessoas<br />

hierarquicamente superiores, especialmente a reis, com o objetivo de indicar a atitude de<br />

respeito e submissão àquela pessoa. Em 1 Samuel 10.27, os israelitas que desprezavam<br />

Saul “não lhe trouxeram presentes [ m i n h â ] ” , ou seja, não o reconheceram como rei. E em<br />

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