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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2274 -lltô? (á‘r)<br />

2274e f V & f (sá‘ir) / / , 6©c£e.<br />

2274f (s*‘õrá) c e v a d a (supostamente por causa do grão aveludado).<br />

221 Ag (s&ir) I, S eir, m o n te S eir.<br />

2274h +TJPÍP (sé*ír) II, S e ir (p a tr ia r c a d os h o reu s).<br />

sê*ãr. C a b elos, p êlo s . Essa palavra é um term o genérico para pêlos de animais e do<br />

hom em — tanto os da cabeça (cabelo) quanto os do corpo. Palavra em pregada 27 vezes,<br />

m etade das quais em Levítico, nos textos que falam do diagnóstico do avanço ou do<br />

retrocesso de doenças contagiosas da pele. A m aneira com o os pêlos tinham sido afetados<br />

era um sintom a que o sacerdote devia observar para verificar se a doença desaparecera.<br />

A observância dessa espécie de quarentena foi um grande avanço para a saúde pública<br />

entre os hebreus.<br />

A outra referência significativa aos cabelos é a consagração dos cabelos do nazireu.<br />

Não está claro por que o voto de nazireu exigia que os cabelos não fossem cortados. Talvez<br />

o com prim ento do cabelo fosse um lem brete e um testem unho sobre a duração do voto.<br />

Quando term inava o período do voto, os cabelos deviam ser queim ados com o sacrifício<br />

oferecido pelo nazireu (Nm 6.1-21). Sansão devia ser nazireu pela vida toda (Jz 16.22),<br />

mas em alguns aspectos foi um exem plo lamentável. Assim m esmo, tendo-se arrependido,<br />

Sansão foi usado pelo Senhor.<br />

A cabeleira de Absalão cham ava a atenção. Mas, ao contrário do que geralm ente se<br />

acredita, o texto não diz que os cabelos foram a causa de sua desgraça. Diz que a cabeça<br />

ficou presa nos galhos do carvalho — mas não dá detalhes de com o isso aconteceu.<br />

sã ‘ir . II. B od e. A m aioria dos 52 usos dessa palavra se refere ao bode usado na oferta<br />

pelo pecado, especialm ente as ofertas solenes pelo pecado do dia da expiação (Lv 16). As<br />

regras acerca da oferta pelo pecado (Lv 4) especificam que um novilho devia ser oferecido<br />

em favor de um sacerdote ou por toda a com unidade, um bode em favor de um líder e uma<br />

cabra ou cordeira em favor de um cidadão comum. As diferenças são claram ente de ordem<br />

econôm ica e não um a questão de sexo dos animais. Uma oferta pelo pecado feita por um<br />

cidadão com um não podia ser com ida pelo ofertante — ele não deve tirar nenhuma<br />

vantagem m onetária dessa oferta; ela deve ser com ida pelo sacerdote. Mas, caso um<br />

sacerdote traga a oferta e o seu sangue seja aspergido no Lugar Santíssimo, a carne não<br />

é ingerida; deve ser queim ada fora do acampam ento (cf. Lv 16.27 e Hb 13.11-13). Essa<br />

im olação total do bode da oferta pelo pecado é um tipo significativo do sacrifício total de<br />

Cristo, conforme o livro de Hebreus claram ente o diz.<br />

O ritual do Dia da Expiação é também significativo em sua tipologia de sacrifício<br />

substitutivo. O bode vivo, isto é, o bode expiatório (hebraico ‘ãzã'zêl, “bode que sai”,<br />

veja-se ‘êz), era apresentado ao sumo sacerdote. Este im punha as mãos sobre a cabeça<br />

do anim al “e sobre ele confessava todas as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas<br />

transgressões e todos os seus pecados, e os punha sobre a cabeça do bode” (Lv 16.21).<br />

Nesse caso o bode vivo simboliza a rem oção do pecado. Mas em outros casos, em que<br />

num a cerim ônia parecida o animal é morto, o sim bolism o m ostra que o pecado im putado<br />

é julgado (Lv 4.29). A cerim ônia simboliza o ato pelo qual o pecado é transferido do<br />

pecador para o animal inocente. É assim que, de diversas m aneiras, o pecado é tratado<br />

e rem ovido e a com unhão é restaurada.<br />

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