DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

941 *ntO ikã ’á)
Termos Derivados
940a (ke’êb) t r i s t e z a , p e s a r .
940b t^ifcOQ (m ak’ôb) t r i s t e z a , p e s a r .
kã’ab ocorre 30 vezes junto com seus derivados e, com quatro exceções, sempre em
poesia. Conquanto a raiz não apareça em ugarítico, acha-se em aramaico, acadiano e
árabe. As duas primeiras enfatizam o aspecto de dor, ao passo que o árabe ressalta a
tristeza e o pesar. Embora se possa usar a raiz para designar o sofrimento físico, num
número muito m aior de vezes ela tem que ver com a aflição mental.
Apenas em quatro vezes kã’ab refere-se à dor física. Gênesis 34.25 refere-se à dor
da circuncisão; Jó 14.22 e 33.19, à dor física a que toda a humanidade está sujeita; e
Ezequiel 28.24, aos espinhos que causam dor (embora a palavra seja usada figuradam ente
para indicar os inimigos de Israel).
Entretanto, na maioria das vezes em que esta palavra é usada é im possível fazer
distinção entre o sofrimento mental e o físico. Um exemplo disso seria Êxodo 3.7, que fala
da com paixão de Deus pela aflição do seu povo. Certamente eles estavam experimentando
dor física, mas a situação toda deles também era motivo de aflição.
Devido à incapacidade de Israel de servir fielmente a Deus, eles foram atirados de
volta nesse sofrimento durante o exílio (Lm 1.12, 18). Mas a palavra de esperança é que
Jesus carregou todo esse sofrimento, toda essa “tristeza” (Is 65.14), para que fôssem os
curados (Is 53.3-4).
k é,cb . T r i s t e z a , p e s a r , d o r . A palavra ocorre seis vezes.
m a k ’ô b . T r i s t e z a , p e s a r , a f l i ç ã o , d o r . São 16 ocorrências, das quais pelo menos 11 têm
que ver com sofrimento mental.
J.N.O.
941 (kã’â ) e s t a r d e s a n i m a d o , i n t i m i d a d o . Ocorre somente nos graus nifal e
hifíl {e.g., Dn 11.30; Ez 13.22).
Termo Derivado
941a T1K3 (kã’eh ) i n t i m i d a d o (Sl 10.10).
942 HHD (kbb). A ce ita c o m o ra iz de:
942a I2DÍD (kôkãb) e s t r e l a .
As nações ao redor de Israel adoravam as estrelas, quer isoladamente quer como
constelações. Astrólogos e sábios estudavam cuidadosamente os movim entos das estrelas
para determ inar a vontade e a mensagem desses deuses, mas em vão (Is 47.13). Isso foralhes
destinado por Yahweh (Dt 4.19; cf. Am 5.26), mas Israel recebera estritas proibições
de adorá-las. No pensamento de Israel as estrelas influenciavam a vida, mas apenas na
condição de agentes de Yahweh. Deus criou as estrelas para darem luz e governarem a
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