DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2237 7VD (se/i)
2236b tíTlÇ (sãdeh) campo.
sãdeh. C a m p o, ca m p in a , ch ã o , terra s. Esse substantivo masculino designa
genericamente campo aberto ou então um pedaço de terra, ou seja, um lote.
No primeiro sentido, o vocábulo designa pastagem (Gn 29.2); área deserta exposta
a violência (Gn 4.8; Dt 21.1; 22.25) ou habitada por animais selvagens (Êx 22.31 [30]);
região com fauna e flora (Gn 25.27; 30.14; Êx 10.15), campo aberto do lado de fora de
cidade murada (Jz 9.32, 42; 1 Sm 19.3); e uma área relativamente plana e bem grande
em contraste com montanhas (Jz 5.18; Jr 17.3).
Com o sentido de porção ou lote de terra, pode denotar terra cultivada (Gn 37.7; Rt
2.2); propriedade privada (Gn 47.20; Is 5.8); terra municipal, adjacente à cidade e sujeita
ao controle desta (Gn 41.48; Lv 25.34); o território de uma nação ou tribo (Gn 41.48; Lv
25.34); e as terras pessoais de um rei (2 Sm 9.7; 19.29, 30).
Miquéias 3.12 apresenta a terrível predição de Sião ser arado como um campo.
Jeremias 32.7-44 não descreve apenas o antigo processo de compra e venda de um campo,
mas também apresenta a maravilhosa profecia de que algum dia Deus tornará a redimir
os campos de Israel. Então as vozes de crianças brincando sem medo nenhum substituirão
o som dos cascos dos cavalos dos conquistadores.
'-tp (sãday). Veja o n? 2 236a.
2237 Hfo (seh) c o rd e ir o , ovelh a .
Um seh, seja ele uma ovelha (e.g., kebes) ou um bode (e.g., ‘êz), faz parte do rebanho.
O cognato acadiano shu ’u significa “carneiro”; e em textos rituais ugaríticos o vocábulo
cognato se limita aos sentidos de “carneiro” e “bode”. Em outros lugares o uso é mais
genérico, abrangendo animais de ambos os sexos (B. Levine). Esse animal é limpo, por
isso pode ser comido (Dt 14.4) e oferecido como sacrifício. O primogênito de seh pertence
a lavé (Êx 34.19; Lv 27.26). Para a refeição da páscoa, deve-se assar um carneiro de um
ano de idade e sem defeito (Êx 12.3 e ss.). O cordeiro é um animal apropriado para uma
oferta pela culpa ou para um holocausto (Lv 5.7; 12.8). O cordeiro com alguns defeitos
pode ser oferecido como oferta voluntária (Lv 22.23). No novo templo de Ezequiel, de cada
200 ovelhas uma devia ser oferecida em sacrifício.
A presença de ovelhas e gado graúdo é indício de que um local está sob controle e
pode ser habitado em segurança (Is 7.25). A índole pacífica e meiga de um cordeiro
favorece diversos usos figurados. O salmista assemelha-se a uma ovelha perdida que se
extraviou, mas, uma vez que ele não se esqueceu dos mandamentos, deseja que Deus vá
à sua procura (Sl 119.176). Jeremias descreve Israel como um rebanho de ovelhas
dispersas (Jr 20.17). O uso mais significativo se encontra em Isaías 53.7, em que o
Messias é “como cordeiro (...) levado ao matadouro”, mas suporta o sofrimento numa
submissão silenciosa — um versículo que se reflete na visão do cordeiro sacrificial de
Apocalipse 5.6 e 13.8.
J.E.H.
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