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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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454 m (drr)<br />

se por não levantar-se na presença do pai porque tinha “o costume das mulheres” (isto é.<br />

o seu período menstruai; ARC, 31.35).<br />

D uas vezes em Jó e um a em P rovérbios, derek refere-se à obra de D eus num contexto<br />

d e criação. Em Jó 40.19 o poderoso B eem ote (ARC, TB, IBB m arg.; “h ip op ótam o” , ARA, IBB'<br />

é ch am ado de “o p rim eiro das obras de D eus” (“obra-p rim a dos feitos de D eu s”, ARA). Em<br />

P rovérbios 8.22 a m esm a expressão id iom ática (rê’shit derek) talvez se refira à sabedoria<br />

p erson ificada com o sendo tam bém a prim eira das obras de D eus. Em J ó 26.14 a<br />

m a n ifesta çã o do p od er de D eus na criação e na h istória é ch am ada de “as orlas dos seus<br />

ca m in h os” (ARA) ou de “as bord as dos seus ca m in h os” (TB).<br />

“C a m in h os” possui o sentido incom um de “favores sexu ais” em Jerem ias 3.13 e<br />

P rovérbios 31.3.<br />

E m ugarítico o su bstantivo cognato drkt é claram en te em pregado com o sen tid o de<br />

“d om ín io, tronos de autorid ade” (AisWUS, n.° 792; UT, 19:702, “governo, d om ín io”). A<br />

rela çã o entre o sentido de “estrada” e “d om ín io” n ão é clara, m as p od e-se vê-la no<br />

sig n ificado citado por G ordon (UT, id.), “m arch ar” . A id éia de “p isar” poderia, p or extensão,<br />

te r o sentido de calcar com autoridade ou de pisar u m a estrada ou cam inho. D e qualquer<br />

m aneira, existem p assagen s do AT que parecem elu cid adas com a tradução “dom ínio,<br />

p oder, força, au torid ade” . Pope acha duas em Jó: 17.9 e 26.14 (Jó, AB, in loc.); D ahood<br />

d efen d e esse sentido em vá ria s passagens de Salm os e outros textos (Bib, 38:306-20). As<br />

p assagen s que ele sugere em seu com entário sobre S alm os (em AB) in clu em : Sl 1.1, 6;<br />

67.2[3]; 77.13[14]; 90.16; 101.2; 102.23[24]; 119.37; 138.5; 146.9. Em alguns d esses casos<br />

a su gestão é convin cente, em outros não. O sign ificado é abon ado em HCHL e deve, sem<br />

d ú vid a algum a, ser adotado em uns poucos con textos no AT.<br />

d a r k em ô n . Dracm a (ARA, BJ), dáricos (ARC, IBB, TB). E ssa palavra é usada som en te em<br />

E sdras 2.69 e N eem ias 7.70-72 para d esignar o ouro ofertado para a recon stru ção tanto<br />

d o tem p lo (Ed 2.69) quanto de Jerusalém . Os ch efes de fam ílias deram 61 000 dessas<br />

m oed as a Zorobabel, en qu an to o governador, os ch efes de fam ílias e o restan te do povo<br />

con tribu íram com um total de 41 000 dracm as para a obra chefiada p or N eem ias.<br />

Caso a tradução correta seja “dracm a” , pode-se com parar a palavra com o gen itivo<br />

p lu ral grego drachmõn. D racm as gregas<br />

datadas a partir do período p ersa foram<br />

d escobertas em B ete-Zur (cf. FREE, J. P., Archaeology and Bible History, p.<br />

253). N ão<br />

resta m dúvidas de que, no século V a.C., os gregos estavam envolvidos com com ércio<br />

(ALBRIGHT, W . F., Archaeology of Palestine, p. 143). N o entanto, a dracm a era u m a m oed a<br />

de prata, ao passo que o term o em questão refere-se som en te a m oedas de ouro. E sse fator<br />

levou alguns a id en tificarem darkemõnim com 'ãdarkõnim, o “d árico” persa m en cion ado<br />

em 1 C rônicas 29.7 e E sdras 8.27. O dárico era u m a m oeda de ouro assim ch am ada por<br />

cau sa do rei D ario. Q u alqu er que seja a etim ologia correta, a m oeda p rovavelm en te<br />

p esa va cerca de oito gram as e m eio. V eja o n.° 28.1.<br />

Bibliografia: ARCHER, G. L., Coins, ZPEB, v. 1, p. 903.<br />

H .W .<br />

454 m (drr). A c e it a c o m o r a iz d e:<br />

454a "H (dar) p érola ou madrepérola (E t 1.6).<br />

454b<br />

r r r n (derôr) I, libertação, liberdade.<br />

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