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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1255 r a ç (m ãshah)<br />

de nomes semíticos mostram em sua maioria s no lugar do semítico s h (G ríF F íT H S , p p .<br />

229-30).<br />

B ibliografia: — C a s s u t o , IJ, A C o m m e n t a r y o n t h e B o o k o f E x o d u s . Jerusalém,<br />

Magnes Press, 1967. pp. 20-1. — COLE, R. Exodus. In: T y n d a l e O . T . c o m m e n t a r i e s . Inter-<br />

Varsity, 1973. pp. 58-9. — GARDINER, A. The Egyptian origin of some English personal<br />

names. JAOS 56:189-97, esp. pp. 192-4. — GRÍFFÍTHS, J. G . The Egyptian derivation of the<br />

name Moses. JNES 12:225-31. — TDNT. v. 4, pp. 848-64.<br />

V.P.H.<br />

nSQ (m a s h s h e h ). Veja o n? 1 427b.<br />

HKtôQ ( m 's h ô ’â ) . Veja o n! 2 339b.<br />

nntóC ( m 's h ú b â ) . Veja o n? 2 340e.<br />

njwto (im es h ü g â ). Veja o n? 2 341a.<br />

2ÍÍCQ (m ã s h ô t ). Veja o n? 2 344e.<br />

1255 { m ã s h a h ) ungir, espalhar um liqüido.<br />

Termos Derivados<br />

1255a tn ro p (m i s h h â ) óleo de unção.<br />

1255b tnntfD (m o s h h â ) porção.<br />

1255c tiTpÇ (m ã s h i a h ) aquele que é ungido.<br />

1255d TO<strong>DO</strong> (m i m s h a h ) expansão (Ez 28.14). Significado incerto.<br />

O verbo m ã s h a h e seus derivados ocorrem cerca de 140 vezes. É mais freqüente no<br />

Pentateuco e nos livros históricos; nos profetas é encontrado como verbo apenas duas<br />

vezes com a conotação religiosa de unção sagrada (Is 61.1; Dn 9.24).<br />

No uso cotidiano m ã s h a h podia referir-se à ação de passar (m ã s h a h ) óleo num<br />

escudo (Is 21.5), pintar (m ã s h a h ) uma casa (Jr 22.14) ou aplicar (m ã s h a h ) óleo ao corpo<br />

(Am 6.6).<br />

No contexto do ritual religioso, m ã s h a h envolvia uma aplicação cerimonial de óleo<br />

em itens como o tabernáculo, o altar ou a bacia (Êx 40.9-11) ou até mesmo a oferta pelo<br />

pecado (Êx 29.36). Num maior número de vezes emprega-se m ã s h a h para designar a<br />

investidura cerimonial em cargos de liderança, uma ação que envolvia o derramamento<br />

de óleo que estava num chifre sobre a cabeça do indivíduo. De longe, a menção mais<br />

freqüente a m ã s h a h ocorre com referência a reis como Saul e Davi de Israel (2 Sm 12.7;<br />

mas observe-se Hazael, um arameu, 1 Rs 19.15). O sumo sacerdote era ungido (Êx 29.7;<br />

Nm 35.25), e também o eram outros sacerdotes (Êx 30.30). Em duas oportunidades<br />

menciona-se a unção de um profeta (1 Rs 19.16; Is 61.1).<br />

m ã s h a h possui um quádruplo significado teológico. Primeiro, ungir algo ou alguém<br />

indicava uma separação oficial para o serviço divino. Moisés ungiu Arão “para consagrálo”<br />

(l eq a d d esh ô > Lv 8.12; c f . Êx 29.36 quanto ao altar). Observe-se a expressão “ungiram<br />

ao SE N H O R ” (1 Cr 29.22). Embora m ã s h a h indique uma posição de honra, também<br />

representa um aumento de responsabilidade. Tanto Saul quanto Davi são convocados a<br />

prestar contas de seus pecados com o lembrete: “o SEN H O R te ungiu (m ã s h a h ] rei” (1 S m<br />

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