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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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515 rnrr (hãrâ)<br />

primogênitos do Egito (Êx 13.15), mas lais usos são raros. No massacre do exército de<br />

Senaqueribe pelo anjo, a palavra nãkâ é usada. Normalmente hãrag é usada para<br />

descrever a morte violenta de um homem causada por outro homem — às vezes com<br />

razão, às vezes sem, infelizmente!<br />

Bibliografia: AMARAN, D., Retaliation and compensation, JQR, 2:191-211. — DAUBE,<br />

D., Error and accident in the Bible, Revue Internationale des Droits de. I 'Antiquité, 2:393-<br />

416. — PRITCHARD, J. B., ed., ANET, p. 161-97, onde se acha uma comparação entre as leis<br />

bíblicas e as leis do Oriente Médio antigo. — SaaLSCHIJTZ, Das Mosaische Recht mit<br />

Berücksichtigung des spateren Judentums, v. 2, 1848, p. 437-592.<br />

H.G.S.<br />

515 rnri (hãrâ) conceber, engravidar; ser progenitor; ser concebido.<br />

515a r n " (hãrâ) grávida.<br />

515b "pM (hãrtyâ) gráv ida.<br />

515c<br />

Termos Derivados<br />

]Vnn (hérãyôn) concepção, gravidez.<br />

Três palavras são usadas em relação ao processo de geração: hãrâ, “conceber”, yãlad,<br />

“gerar, dar à luz”, e hiil, “ter dores de parto”, “estar em trabalho de parto”. Outra palavra<br />

para conceber éyãham, mais usada, todavia, para animais no cio (cf., porém, Sl 51.5(71).<br />

A primeira descreve o fato da concepção, e as duas últimas a culminação do processo.<br />

Geralmente hãrâ é usada para descrever o resultado de relações sexuais. Nesse<br />

contexto há freqüentemente uma co-nexão com alguma fase do programa redentor de Dcu3.<br />

Isto é, as concepções de que fala o AT são de crianças que desempenham papel importante<br />

na história da redenção. Embora seja um assunto secundário na estrutura de Gênesis, o<br />

registro da concepção de Ismael (Gn 16:4, 5) pode ser considerado um lembrete da<br />

insensatez de usar meios humanos para atingir os propósitos de Deus: “a semente<br />

prometida não vem da natureza, mas da graça” (Dodds, The book o f Genesis, London,<br />

1896. p. 148). A fé de Sara não pôde suportar a tensão da demora.<br />

Os nascimentos sucessivos de Caim, Abel e Sete nos propõem a esperança da<br />

redenção pessoal. Nem todos seguiram pelo caminho de Caim, e a mensagem da graça foi<br />

preservada até Noé e por intermédio dele. O poder seletivo, monergístico de Deus é<br />

demonstrado na concepção de Isaque (Gn 21.2), mostrando que somente o poder de Deus<br />

é capaz de realizar seus propósitos redentores, pois tanto Abraão quanto Sara já eram<br />

velhus demais para gerar filhos. O homem deve confiar somente no poder de Deus, não<br />

em suas próprias tentativas desesperadas.<br />

Rebeca era estéril, e Isaque orou para que ela concebesse (Gn 25.21). Isaque<br />

presumivelmente esperava filhos cedo em seu casamento, algo muito natural, já que<br />

vivera sob a promessa de que Abraão se tornaria pai de muitas nações (Gn 17.4). Somente<br />

quando recorreu a Deus em oração é que foi concedido a Rebeca conceber, o que enfatizou<br />

mais uma vez que a criação da santa linhagem estava nas mãos de Deus.<br />

No caso de Jacó, a questão era um número quase que excessivo de filhos. A história<br />

do nascimento de seus onze filhos em Padã-Arã é apenas esboçada (Gn 29.32 e ss.). Mas<br />

os mesmos princípios são ali verificados. Primeiramente, nào há dúvida quanto à<br />

identidade dos herdeiros da terra da promessa. Em segundo lugar, as pessoas que<br />

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