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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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262 (bcVal)<br />

extrabíblica do que do a t; todavia^ a figura de Baal apresentada no at está bem de acordo<br />

com as fontes extrabíblica^<br />

Ete também foi chamado Haddu (=Hadade t Está acima de todo deus da tempestade<br />

que dá h chuva suave qur faz renascer a vegetação. Os anos secos eram atribuídos ao seu<br />

cativeiro temporário ou até intimo á sua morte. No entanto, em sua revivificação, campos,<br />

rebanhos; e faimlia^ tomavaja-sé produtivas. Além disso, cio é um deus da guerra e uma<br />

divindade da fert ilidade que sr uno a Anate (mais tarde igüaláda .- Astarte). Tautõ pHu<br />

recitar do mito dí.1sou pápel do trazer de volta a vida na festa outonal do ano novo como<br />

pelo ritual mágico do casamento sagrado, representado no culto pelo rei, a rainha e uma<br />

sacerdotisa, os semítas ocidentais esperavam assegurar a fertilidade da terra - fEste ritual<br />

c atestado na Babilônia, mas não de modo claro em Canaã (cf ti, F ra n k fort, Kingship<br />

(v> tf the GqpL., também cf. KlTClHiiiN, K. A-, Ancient Oricnt and the OT,, Inter-Varsity,<br />

1066, p. 104.1. Devo ser observado que a identificação de Baal, deus que morre e renasce<br />

todo ano, com o Tamuz babilônico, sofreu modificações recentemente. TábuiÉ sumériés<br />

recentes publicadas por S. Kramer mostram que Tamuz morria de uma voz por todas* e<br />

C, H- Cbrdon argumentou que Baal também nãs passava por uma morte e ressurreição<br />

anuaJ. Veja toda a discussão com referências em E. M. YAMAUGHI, Tammuz and lhe Sible,<br />

JBLt 84:283*90. R.L.II.l Objetos cúl ticos arqueológicos com características sexuais<br />

exageradas, bem como os próprios mito?, confirmam os dados do AT a respeito das<br />

aLividades degradadas moralmente associadas com o culto.<br />

Por todo o período dos juizes, Israel sucumbiu a este culto contagioso (,Jz 2.11 e ss.;<br />

6.25) e tinha de ser resgatado de suas conseqüências trágicas pelos juízos de lavé.<br />

Durante a período da dinastia de Onri, a adoração de Baal torifòu-se a religião oficial do<br />

estado no reino do norte ',1 Rs 16.31). Leah Bronner argumentou dt‘. modo convincente que<br />

os milagres de Israel feitos por Elias e Eliseu serviram de polêmica em favor de Deus<br />

contra os mesmos poderes atribuídos a esta divindade pagà da natureza, ou seja. Togo (1<br />

Rs 1S.17 e ss.; 2 lis l .9-161, chuva U Rs 17.1; 18,41-46), alimento (1 Rs 17,1-6, 8-16; 2 Rs<br />

4,1 e ss.}; crianças (2 Rs 4 14-17); revivificação (1. Rs 17,17-23; 2 Rs 4,18-37; 1,1.20-22 (The<br />

stories o f Eíijah and Eliska o í pote mies against Ba aí tvorshtp, Leiden, l&6S)i Todavia,<br />

seus milagres não livraram a terra do cuJto degradado e trouxeram q cativeiro do reino<br />

do norte (Oséias).<br />

O culto também infiltrou-se nb reino do sul (2 Rs 11,18; 21.2 ij ssr), e, apesar dn<br />

reforma de Josias (2 Rs 23A e ss,.>, foi levada a nação ao exílio (Ez 16.23, etc.).<br />

O discurso de Oséias descreve como Israel, que recebeu as bênçãos do cercai c do óleo<br />

da parte de YTIWH, usou tais coisas para a adoração de Baal (Os 2.8Í101). O capítulo, com<br />

razão, começa a usar o termo badL não somente para mencionar o ^ ; deusíes) cananeu(s)<br />

(e.g., Os 2.8110]; 2.13115;; e 2 17[19;}, mas também no uso figurado comum de Deus como<br />

marido de Israel, Israel chamará o Senhor seu marido ( 'Èshç Os 2.16[I8J; cf, 2.2 |4J; 2.7 [OJJ<br />

^ não mais o chamará, aparentemente júnto com a Eisía de outros deuses, meu Baal<br />

(ha dl).<br />

A supremacia de Deus sobre Baal é constantemente afirmada. Todavia a preocupação<br />

humana desde aquela época até o presente é antes com sexo e tecnologia do que com a<br />

devoção devida ao Deus poderoso da história, que também é o Deus da aliança,<br />

B.K.W.<br />

b a ‘ãüL Dona, possuidora* Usado muito pouco, ba‘ãlâ significa dona de alguma coisa<br />

e.g-, Cátfá, 1 Rs 17.17). Como ba'aí, o termo é usado para caracterizar uma pessoa \r~g--<br />

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