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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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500 *V?H Oiãlal)<br />

Hes mm o mito ugarítico que envolve Atar, filho de Atirat, que fui incapaz de ocupar o<br />

trono de Baal. Foi Féton que tentou subir às alturas do céu e, como a estrela da alva, foi<br />

condenado a ser sempre lançado no Hades (s f r ’ô l, q.v.). Mesmo que os argumentos de<br />

McKay não sejam aceitos, é importante notar as seguintes peculiaridades filológicas: 1)<br />

h a r m ôíèd . (Is 14.13) e o ugarítico gr.II (“O monte de Laia”), onde se reunia o p h r.m ‘d (“O<br />

Corpo Reunido”, ANET, p. 130 — UT, 16, texto 137:20) e 2) o nome tsãpôn (Is 14.13), que<br />

é bem conhecido em ugarítico como a montanha dos deuses. O Deus de Israel não está<br />

entronizado em Safom; ele reina desde os próprios céus (cf. hêkãl). Qualquer interpretação<br />

de Isaías 14 que não leve em conta sua alusão mitológica comete uma injustiça contra o<br />

que ali é dito. (Pode ser útil acrescentar que esta passagem muito discutida, com possíveis<br />

paralelos na mitologia pagã, é, na verdade, na forma, uma citação das palavras de um rei<br />

pagão. Seria perfeitamente natural que um rei pagão se vangloriasse de exaltar seu trono<br />

acima dus deuses ou acima da montanha onde ele cria que os deuses se reunissem.<br />

R.L.H.J<br />

hêlêl. H e le l (ARC e ARA trazem “estrela da manhã”). Este nome próprio é um h apax<br />

legom enon que descreve o rei da Babilônia (Is 14.12).<br />

L.J.C.<br />

500 (hãlal) II, ex a lta r, lou va r, v a n g lo ria r (somente no piei, pual e hitpael).<br />

Termos Derivados<br />

500a (hillúl) jú b i l o , ea .u llu çü o, lo u v o r.<br />

500b<br />

500c<br />

iVpijQ Cmahãlãl) louvor.<br />

tn ^ n r (th illâ ) louvor.<br />

Esta raiz conota as idéias de estar sincera e profundamente agradecido e de estar<br />

satisfeito em elogiar alguma(s) qualidade(s) superior(es) ou grande(s) feito(s) do objeto da<br />

ação. Seus sinônimos são yã d â (hifil), “louvar, dar graças”; rãncin, “cantar ou gritar de<br />

júbilo”; shir, “cantar (louvores)”; bãrak (piei), “louvar, bendizer”; g ã d a l (piei), “engrandecer”;<br />

rum (polel), “exaltar”; zã m ar (piei), “cantar, tocar, louvar” — que devem ser todos<br />

consultados. Quanto a cognatos, ver o acadiano alãlu. 1. a tlalu, “gritar, vangloriar-se”; 2.<br />

su lu lu , “saudar, aclamar, gritar, demonstrar alegria” (CAD A.I, p.331 e s.); e o ugarítico hll<br />

(UT, 19:769). A raiz em estudo ocorre 206 vezes.<br />

O verbo pode ser usado para exaltar a beleza humana (Gn 12.15; 2 Sm 14.25) ou o<br />

entendimento humano (Pv 12.8). O substantivo fh illâ é usado em relação ao renome de<br />

cidades (Jr 48.2). hálal também pode descrever o elogio devido a uma boa dona de casa<br />

(Pv 31.28, 31), a um diplomata sábio (1 Rs 20.11) e que procede de um rei (Sl 63.11(121,<br />

etc. Normalmente, entretanto, a raiz em estudo se refere ao louvor de divindades, mesmo<br />

que sejam falsos deuses (Jz 16.24).<br />

O uso mais freqüente desta raiz diz respeito ao Deus de Israel. Quase um terço de<br />

tais passagens ocorrem nos salmos. Destas, o maior número é o de imperativos, de<br />

convocações ao louvor. A freqüência e o modo de ocorrência enfatizam a necessidade vital<br />

de tal ação. A centralidade do culto para o entusiasmo nacional de Israel confirma ainda<br />

mais essa necessidade, como também o faz o fato de que a hinódia religiosa de Israel<br />

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