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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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661 (hãlal)<br />

mas também como resultado de perseguição (Sl 69.26(27)) ou fome (Lm 4.9), e terminavam<br />

em morte. For essa razao às vezes a ARC confunde “feridos” com “mortos” (e.g., 1 Cr 10.1).<br />

(Em Lv 21.7, 14 o feminino hãlãlâ refere-se a uma mulher que tinha sido violentada.)<br />

hailâ. Bolo. Esse substantivo feminino ocorre 14 vezes e é um termo técnico designativo<br />

de um tipo especial de bolo assado feito de farinha fina (Lv 2.4) e azeite (Lv 7.12; Nm<br />

6.15). Com base numa suposta derivação de hãlal I, acredita-se que ele tivesse alguns<br />

furos característicos (talvez no centro; cf. o alemão Ringbrot). Esse bolo fazia parte da<br />

oferta das primícias (Nm 15.20) e era colocado no altar (Lv 8.26) como parte das ofertas<br />

queimadas (Ex 29.23). Era, contudo, comido pelos participantes como parte da oferta (de<br />

comunhão) pacífica (2 Sm 6.19; Êx 29.2; Nm 6,19).<br />

hallôn. Janela. Este substantivo (masculino e feminino) ocorre 34 vezes e não há<br />

dúvidas quanto a seu sentido no AT. Geralmente é entendido como uma abertura que é<br />

um furo feito na parede (de hãlal I). Era uma abertura num edifício que proporcionava<br />

iluminação e ventilação, ficando em geral, por razões de segurança, bem no alto da parede<br />

e abaixo do telhado. A etimologia é incerta, e a palavra não pode ser ligada à<br />

característica arquitetônica síria do pórtico (bit hilãni; cf. o acadiano hitlanni e o hitita<br />

hilammar).<br />

As janelas são encontradas em muitos tipos de construção, tanto em paredes internas<br />

quanto externas. Elas não tinham vidros e raramente possuíam venezianas. Serviam de<br />

passagem para o ar, como na arca (Gn 8.6). Podiam ser feitas com esquadrias quadradas<br />

(1 Rs 6.4) e eram suficientemente grandes para uma pessoa passar por elas (Js 2 15- 1<br />

Sm 19.12; 2 Co 11.33). ’<br />

Excepcionalmente uma pessoa, como um ladrão, poderia entrar através delas (J1 2.9)<br />

embora fossem protegidas por barras ou treliça (Jz 5.28; Pv 7.6; cf. 2 Rs 1.2). Através<br />

delas uma pessoa poderia tanto ser vista do nível da rua quanto olhar para fora (2 Rs<br />

9.30-32), embora seja arriscado identificar essa “mulher à janela” com práticas religiosas<br />

e representações artísticas.<br />

A expressão “janelas do céus” (ARA, e.g., Ml 3.10) é tradução de outro termo<br />

( ãrubbâ, q.v.), que deve ser vertido por “comportas”. Tal como os olhos (Ec 12.3), a<br />

fornalha (Os 13.3) ou o pombal (Is 60.8), estas podiam ser abertas (Gn 7.11) ou fechadas<br />

(Gn 8.2). Desse modo, figuradamente, Deus controla a irrigação de modo que deixe cair<br />

uma inundação destrutiva (Gn 8.2; cf. Is 24.18) ou as chuvas de fartura (2 Rs 7.2) um<br />

símbolo de bênção (Ml 3.10).<br />

m hillâ. B u ra co. Este substantivo feminino ocorre apenas uma vez, em Isaías 2.9, onde<br />

é paralelo de caverna nas rochas.<br />

661 bbn (hãlal) II, p ro fa n a r, con ta m in a r, p o lu ir; co m e ça r (hifil apenas)<br />

D.J.W.<br />

Termos Derivados<br />

661a bfT (hõl) p ro fa n id a d e, usualid ade.<br />

661b TTí (hãlãl) II, p ro fa n a d o , d eson ra d o, n ã o sa n tifica d o.<br />

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