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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2545 rrsn n (frã p tm )<br />

O verbo tem raiz com quatro consoantes e é encontrado apenas uma vez no AT (Ed<br />

4.7), numa forma construída por analogia com o particípio pual: meturgãm. Conquanto<br />

freqüentemente associada com o acadiano ragámu, “gritar”, e com o ugarítico rgmy“falar”,<br />

a palavra hebraica é, talvez, melhor descrita como um denominativo derivado do acadiano<br />

targumãnu, “intérprete”, “tradutor” (assim o entende KB)yque por sua vez provavelmente<br />

deriva do hitita (cf. C. RABIN, Orientalia 32:134-6). Em Esdras 4.7 o verbo tem a<br />

finalidade de introduzir o mais longo dos dois trechos aramaicos do livro de Esdras (4.8-<br />

6.18; 7.12-26). O aramaico era a língua franca do Oriente Médio durante o período do pós-<br />

Exílio e, por esse motivo, era usada na correspondência entre os governantes dos vários<br />

países. O verbo tirgêm foi posteriormente utilizado na literatura midráxica com o sentido<br />

tríplice de “recitar”, “traduzir”, “interpretar” (cf. M. GERTNER, Bulletin of the School of<br />

Oriental and African Studies 25:17), e hoje em dia aparece na forma modificada tarjumãn,<br />

“drogomano”, “turgimão”, para designar (entre outras coisas) o guia turístico egípcio,<br />

alguém que “explica” ou “interpreta” para seus clientes os locais e costumes egípcios.<br />

Paráfrases do AT em aramaico oral (a partir do período do pós-Exílio) e escrito (a partir<br />

da era pré-cristã, conforme o demonstra o Targum de Jó, encontrado em Qumran) são<br />

conhecidas como “targuns” ou “targumim”, e só agora a sua importância para uma<br />

compreensão melhor do NT está sendo devidamente investigada (cf. M. MCNAMARA,<br />

Targum and testarnent).<br />

B i b l i o g r a f i a : — LEVEY, Samson H. The Messiah, an Aramaic interpretation, the<br />

messianic exegesis of the targum. Cincinnati, Hebrew Union College—Jewish Institute of<br />

Religion, 1974.<br />

Quanto ao Targum de Jó, veja-se J. P. M. van der PLOEG & A. S. van der WoUDE.<br />

Le targum de Job de la grotte XI de Qumran. Brill, 1970.<br />

R.F.R.<br />

nÇTí”in (tardêmâ). Veja o n? 2 123a.<br />

rTOTT, (frümâ). Veja o n? 2 133i.<br />

n 'ü n n {frümít). Veja o n? 2 133j.<br />

(t'rü‘â). Veja o n? 2 135b.<br />

2543.1 nnr, (tirzâ) c i p r e s t e . Significado e derivaçáo incertos.<br />

nnnn (tormâ). Veja o n? 2 169c.<br />

rrc-in (tarmit). Veja o n! 2 169d.<br />

2544 ‘p n (tõren) m a s t r o (Ez 27.5; Is 30.17; 33.23).<br />

rVpinn (tar‘êlâ). Veja o n? 2 188c.<br />

2545 LTETir. (frãptm) i d o l a t r i a , í d o l o s , í d o l o s d o l a r , i m a g e m , i m a g e n s , t e r a f i n s . .<br />

Atestada 14 vezes no AT, a palavra frãpim é um substantivo plural, provavelmente<br />

de origem hitita (assim entende H. A. HOFFNER Jr., Bibliotheca Sacra 124:230-8, e, JNES<br />

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